É comum quando mudamos de residência, fazermos um levantamento sobre o que vamos ter que deixar e o que vamos levar. Normalmente descartamos aquilo que já não serve para nós, perdeu a utilidade, ou então temos que abandonar algo que não será compatível com a nova moradia. Nessa hora, nos damos conta do quanto juntamos, guardamos e acumulamos. Uma traquitana que ficou enviada em gavetas, perdida no fundo dos armários por anos e anos. Mofo, bolor e principalmente energia parada e enrolada em sentimentos que sem percebermos, ficaram agarradas em nossa vida sem acrescentar nada de bom.
Estamos às vésperas da chegada do ano de 2020, à meia noite do dia 31 de dezembro, vamos descarregar a nossa mudança em um novo ciclo, o que realmente estamos levando em nossa alma? Não estamos diante de bens materiais, mas de sentimentos que estão impregnados em nossas "tripas". Haja fígado, intestinos, rins, baço, estômago, coração entre outros órgãos que poderão continuar sofrendo, apenas pela nossa vã ignorância e apego aos maus sentimentos. Porém, somos livres para escolhermos (livre arbítrio), cada um carrega o que quiser em sua bagagem. Como afirma a minha avozinha, com a sua sabedoria centenária: "tem gente que gosta dos olhos e, tem outras que preferem as remelas!"
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