Neste
período de festas, é comum assistirmos nossos amigos da Imprensa,
apresentarem matérias entrevistando profissionais que precisam estar
de plantão, em seus locais de trabalho, nas noites de Natal e de Ano
Novo. Jornalistas de pouco conhecimento do que
significa equilíbrio social. Perguntar a um médico, enfermeiro, motorista, policial, bombeiro entre outros profissionais, que emoções estão sentindo por não
estarem com suas famílias nesses momentos, é cruel! Questionamentos, que podem levar um trabalhador, a mágoa de estar atuando, enquanto outros se divertem.
Essas entrevistas são perigosas e de forma indireta podem provocar
rancor no profissional. Alguém tem que fazer o mundo “andar”!
Como imaginar uma
delegacia de polícia fechada na noite de Natal? Não consigo pensar numa equipe médica fechar uma UTI para
comparecer a uma ceia! E os motoristas e maquinistas que precisam manter a locomoção dos habitantes de uma
cidade, abandonarem seus postos para assistirem a “queima de fogos
em Copacabana.
A
educação profissional tem que estar intimamente relacionada com a
educação emocional, que por sua vez deve estar em sintonia com a ética
e o cumprimento do dever.
É
muito importante que se desenvolva a consciência profissional como
um ato de prazer. Ser responsável para com o cumprimento das nossas
obrigações também leva a felicidade. Não podemos imaginar uma
festa alegre e feliz, tendo como participantes, profissionais que
deixaram suas tarefas a descoberto e até vidas em risco!
Caros
amigos da Imprensa, cuidado com as suas matérias. Não esqueçam que
uma sociedade não para nunca e que alguém tem sempre que fazer! Enalteçam os que estão trabalhando para que o equilíbrio social seja mantido! Parabenize-os e louve-os para que eles se sintam orgulhosos de estarem executando suas tarefas de forma ética e cristã!
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