segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

QUEM IRÁ FAZER?


por – Edison Borba




Neste período de festas, é comum assistirmos nossos amigos da Imprensa, apresentarem matérias entrevistando profissionais que precisam estar de plantão, em seus locais de trabalho, nas noites de Natal e de Ano Novo. Jornalistas de pouco conhecimento do que significa equilíbrio social. Perguntar a um médico, enfermeiro, motorista, policial, bombeiro entre outros profissionais, que emoções estão sentindo  por não estarem com suas famílias nesses momentos, é cruel! Questionamentos, que podem levar um trabalhador,  a mágoa de estar atuando, enquanto outros se divertem. Essas entrevistas são perigosas e de forma indireta podem provocar rancor no profissional. Alguém tem que fazer o mundo “andar”! 
Como imaginar uma delegacia de polícia fechada na noite de Natal? Não consigo pensar numa equipe médica fechar uma UTI para comparecer a uma ceia! E os motoristas e maquinistas  que precisam manter a locomoção dos habitantes de uma cidade, abandonarem seus postos para assistirem a “queima de fogos em Copacabana.
A educação profissional tem que estar intimamente relacionada com a educação emocional, que por sua vez deve estar em sintonia com a ética e o cumprimento do dever.
É muito importante que se desenvolva a consciência profissional como um ato de prazer. Ser responsável para com o cumprimento das nossas obrigações também leva a felicidade. Não podemos imaginar uma festa alegre e feliz, tendo como participantes, profissionais que deixaram suas tarefas a descoberto e até vidas em risco!
Caros amigos da Imprensa, cuidado com as suas matérias. Não esqueçam que uma sociedade não para nunca e que alguém tem sempre que fazer! Enalteçam os que estão trabalhando para que o equilíbrio social seja mantido! Parabenize-os e louve-os para que eles se sintam orgulhosos de estarem executando suas tarefas de forma ética e cristã!


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