domingo, 25 de setembro de 2016

DE QUE VALE ...


 

De que vale a riqueza? De que vale a beleza?

Homens e mulheres belos e ricos buscam afeto,

           nas festas nas drogas nas ruas nas noites.

De que vale os atributos financeiros e estéticos,

                  quando a cocaína aquece o coração?

De que vale a fama, se a vida íntima é um drama?

De que vale o brilho? As luzes? E a “grana”?

Quando a solidão chega, o whisky é o único companheiro.

Quem tenta alcançar os astros por caminhos tortuosos,

           terminará um dia  virando poeira, ou então,

           afogado numa banheira na solidão de um hotel.

De que vale amores efêmeros, filhos diversos de várias paixões?

Numa balbúrdia de dinheiro, lágrimas e riqueza – falso brilhante!

Acenos em aeroportos, rostos nas revistas “caras” que fascinam

               os que gostariam de ser espelho desta gente que brilha,

               o falso brilho da alegria.

Sobre mármores ou cristais, nas festivas noites de tristeza e desamor

                      o cartão de crédito é uma navalha (Viva Cazuza!).

Na manhã seguinte o óculos de escuras lentes, esconde a tristeza

                      dos felizes e ricos seres que nada valem ... ELES SABEM!

Edison Borba

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