quarta-feira, 14 de junho de 2017

COISAS DE FAMÍLIA - Primo Zeca.

Júlio era o seu nome, o mesmo do seu pai, porém era conhecido por Zeca. Jorgina, sua mãe, era irmã da minha mãe. Esse primo, o Zeca, deixou sua casa e foi morar na minha casa, tornando-se um irmão mais velho. Viveu conosco dos catorze aos vinte, quando casou-se com Zuleica. Minha mãe, ganhou mais um filho, extremamente “arteiro”, “esperto”, “levado” e capaz de aprontar as mais incríveis brincadeiras com a garotada mais nova, pois ele, o Zeca, era mais velho que todos.
Certa vez, meu irmão Cesar, escondeu-se dentro de um barril para ler seus gibis e comer biscoitos. Zeca, aproximou-se de mansinho, tombou e rolou o barril pelo quintal. Meu irmão gritando e ele empurrando o barril. Essa confusão foi resolvida pelos chinelos de Dona Zefa, minha mãe.
Zeca cresceu aprontando brincadeiras, mas também sendo um bom companheiro. Afetivo, amoroso e capaz de estar sempre por perto para nos proteger. Lembro de um domingo, quando ele nos levou para conhecer a Rádio Nacional. Fomos de trem! Ainda lembro dos trilhos brilhando sob os raios de sol. Assistimos a dois Programas: “A Hora do Pato”, que era um programa de calouros e “Dr. Enfezulino, o homem que não ri”, um misto de comédia e musical. Emoção quando eu e meus irmãos vimos (vimos mesmo!!!) ao vivo e a cores as Estrelas: Emilinha Borba e Dalva de Oliveira.
Querido e saudoso Zeca! Batizou seu filhos com os nomes dos meus irmãos: Neyde e Cesar! Você foi responsável por excelentes momentos da nossa infância!
Edison Borba

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