terça-feira, 13 de junho de 2017

PELAS RUAS

Observando as devidas diferenças sociais, geográficas, climáticas e educacionais de cada povo, rua é sempre rua; palco de acontecimentos semelhantes. Acidentes, passeatas, “paqueras”, assaltos, terrorismo, encontros, passeios e outros tantos acontecimentos que são típicos das ruas, seja em Nova York, Uganda, Lisboa ou rio de Janeiro.
Quando uma árvore é cortada de uma rua, não importa em que local, o sofrimento da natureza é o mesmo.

Quando um acidente de trânsito ...ocorre, seja numa cidade grande ou num pequeno município, a dor das pessoas envolvidas é a mesma.
Quando humanos se envolvem com drogas nos becos e esquinas das pobres comunidades ou nas avenidas luxuosas o sentimento de desvalia é o mesmo.
Quando o inverno e o frio congelam corpos de crianças e idosos, não importa o país, a cultura, o poder financeiro nem a renda do produto interno bruto, a tristeza de não ter um abrigo é chocante.
Ruas, becos, vielas, avenidas e alamedas.
Calçadas e marquises.
Vitrines! Lindas vitrines.
Manequins, roupas, brinquedos e doces - enfeites e deleites para uns e desejos frustrados para outros.
Postes e suas luzes iluminam as ruas ricas ou pobres, por onde caminham homens e mulheres com seus sonhos, alentos e desalentos.
Ruas lotadas sob a luz do sol ou vazias escuras e sombrias em noites sem lua, serão sempre os lugares mais democráticos do mundo. Em seus pisos, não importa se os pés estão nus ou cobertos por lindos sapatos, todos são iguais quando pisam nos seus “tapetes” e deixam indelevelmente suas marcas.
Edison Borba

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