Segundo o dicionário Aurélio – Família {do lat. Família} = “ Pessoas aparentadas que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos”. “ Pessoas do mesmo sangue”. “ Ascendência, linhagem, estirpe”.
Diz um ditado, que a curiosidade matou o gato. Porém, se não fosse à curiosidade, o nosso mundo não estaria usufruindo, de tantas novidades, que só foram descobertas e / ou inventadas, graças à curiosidade de alguns homens e mul...heres.
Com a correria em que vivemos, é muito difícil, encontrarmos pessoas, que demonstrem curiosidade sobre seus ancestrais. Houve época, em que construir a história familiar e até mesmo transformar os fatos familiares em um brasão, era quase que uma obrigação. Creio que na Idade Média, era “moda” e muitas vezes, inventavam-se proezas para que a história de uma família pudesse ser “exaltada” e “cantada” por muitas gerações.
Apesar de estarmos em pleno século XXI, e vivendo sob fortes pressões que a vida moderna nos impõem, a curiosidade de uma jovem mulher, minha sobrinha Simone, que sempre perguntou-me sobre a nossa ancestralidade, aumentou a minha vontade de escrever sobre a nossa família, que como outras, tem uma história rica em alegrias e tristezas. É povoada de reis, rainhas, príncipes, princesas, bruxas, duendes, magias, mágicas, sonhos, heróis e tudo o que existe nas histórias mais fantásticas da literatura mundial. Apoderando-me da palavra “escrevivência”, criada por Conceição Evaristo, escritora e poetisa, e para Simone, que vive imersa na modernidade deste século, exercendo múltiplas funções sociais e que construiu o seu próprio núcleo familiar, permitindo que a saga da nossa família possa prosseguir e adentrar em novas eras, dedico-lhe todos os textos que escrevo sobre nossa família!
Edison Borba
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