sexta-feira, 2 de junho de 2017

O DESCONHECIDO



Uma lápide quebrada túmulo de um desconhecido
Não há vestígios, marcas ou sinais, que possam indicar
O dono daquele lugar!
Quais foram seus caminhos, seus amores e carinhos...
Se houve choro em seu féretro, lamentos na despedida
Talvez tenha sido mesquinho, avarento sem escrúpulos.
Teria sido filósofo, que amava os contos e a poesia?
Ou um pescador, que dominava as águas dos mares e oceanos?
Quem será o dono daquela sepultura?
Uma ossada desconhecida, sem nome e datas.
Quando nasceu quando morreu?
Tornou-se um homem sombra
Ou a sombra de um homem na sobra de seus ossos!
Agora, nada mais importa, no infinito ele foi a caminhar
Por uma longa estrada, para nunca mais voltar!
Edison Borba

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