Rua Álvaro de Miranda. Bairro:Inhaúma. Numa pequena casa, aquelas conhecidas como "meia água", morava uma família composta por uma avó, um pai, a mãe e três filhos. Não podemos esquecer que nesse pequenino lar, havia um quintal e nele galinheiro, cães, gatos, porquinhos e até uma cabrita conhecida como "magriça", que fornecia leite todas as manhãs. Mas, o centro dessa história é a mãe. Mulher forte, trabalhadora, cuidava da casa, ajudava o marido açougueiro e ainda lavava muita roupa. Essa brasileira, apesar da pouca escolaridade, era uma admiradora dos livros, revistas e jornais. Sempre que voltava para casa após às compras ou de uma tarefa, trazia para seus filhos livros, revistas e pedaços de jornais. Ela não se constrangia e retirava do lixo, livros abandonados. Essa brava mulher, em pouco tempo transformou a sua (nossa) casa numa biblioteca e seus filhos em amantes dos livros, que se estivessem "machucados" eram cuidadosamente recuperados e alguns encapados com papel colorido.
Hoje, dia Nacional do Livro, quero lembrar essa incrível mulher brasileira, minha mãe chamada Hilda, porém conhecida como Dona Zefa. Eu, e meus irmãos aprendemos com ela, a cuidar e amar os livros.
Dia 29 de outubro, dia Nacional do Livro e de todos os que os amam e acreditam que uma Nação se constrói com livros e educação!
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