(por) Edison Borba
Costuma-se dizer que um
dia é de cão, quando “coisas” fora do comum acontecem.
Geralmente são dias difíceis, complicados e muitas vezes trágicos.
Apesar dos cães serem considerados os maiores amigos do homem, os
dias em que ele surge como estrelas, não são necessariamente os
melhores para a nossa vida. Nos anos setenta Al
Pacino, protagonizou um delicioso filme chamado “Um Dia de Cão”.
A história envolve um cidadão comum que, em parceria com um amigo
planeja assaltar um banco. Porém, tudo sai errado e o que era para
ser apenas um simples roubo no bairro do Brooklyn, transforma-se num
divertido e emocionante “dia de cão”. Filme divertido e
comovente foi baseado numa história real, marcou época nos cinemas
do mundo.Os dias de cão, na
realidade, estão sempre acontecendo, ou particularmente para um
indivíduo ou então para grupos e até para sociedade em geral.
Infelizmente, alguns países da América do sul, estão vivendo dias de cão: Venezuela, Bolívia e Chile estão mergulhados em questões políticas sociais. O povo clama por justiça e reclama das condições vividas sob governos envolvidos em corrupção. Nos confrontos entre o povo e a polícia, há mortos e mortes. Cidadãos são mortos e as mortes atingem os sonhos, a liberdade, os direitos e a felicidade. Enquanto isso aqui no Brasil, vivemos sob tensão. Intrigas, brigas, desafios, fofocas nos tribunais, no senado e nas câmaras acontecem diariamente. Fala-se em "fake news", isto é, notícias inventadas apenas para acordar os cães, que estão em alerta, esperando o momento para terem o seu dia - "o dia do cão brasileiro"!
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