Por mais que tenhamos caminhado tecnologicamente, transformando o mundo numa aldeia global, por mais que os hábitos tenham mudado e algumas atitudes, antes tão condenadas pela sociedade sejam hoje criticadas, nós ainda continuamos a cometer os velhos e conhecidos pecados. Ficamos cada vez mais seletivos, demonstrando um tipo de preconceito velado: "eu aceito mas não convido para a minha festa" ou então "não sou contra nenhuma forma de manifestação religiosa, mas o MEU DEUS". Tem mais, "ela é quase da família", quando queremos demonstrar que amamos nossa empregada e, "eu amo os animais, mas eu tenho receio de gatos e cachorros fazem muita sujeira". E, assim vamos cometendo antigos pecados com novas roupagens. Estamos cada vez mais seletivos formando "grupos" fechados que possuem o poder de expulsar os que não correspondem aos anseios dos membros daquele "grupo", mesmo quando é um "grupo" familiar. Nosso isolamento, cada vez mais, fica acentuado, quando em torno de uma mesa de almoço, ninguém olha para o rosto do outro, os celulares ocuparam nossas mãos, mentes e corações. O abandono nos lares, cresce com a terceirização da educação, que por sua vez, as babás, antes tão dedicadas, agora ficam entre o bebê da patroa e celular. Não estou tecendo críticas, pois eu sei que esse é o novo mundo, o meu mundo! E também cometo meus pecados. Apenas, tenho constatado um nível maior de intolerância entre nós. O "tal" do politicamente correto, abre espaço para a não aceitação. Os detalhes! Ah! Os detalhes! Ficamos presos a eles e fazemos deles o nosso catecismo, não admitindo um pensar diferente do meu. Não agiu conforme o que eu espero, está fora! Como será "Novo Mundo"? Será ele admirável?
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