Houve
um tempo, que nós brasileiros, declarávamos aos ventos, que Deus era
brasileiro. O próprio Papa Francisco, reafirmou essa questão.
Aqui
na república das bananas não havia terremotos, ciclones, maremotos e outros
fenômenos da natureza, tão comuns em outros continentes. As nossas queixas eram
apenas em relação aos nossos políticos. Caso, a natureza também nos premiasse
com as suas extravagâncias, a nossa vida seria extremamente mais difícil. Porém,
ela está zangada e enviou vendaval,
chuva forte, enchente e prolongou a seca no nordeste. As terras deslizam, os
rios transbordam, cai neve no sul e até nas Minas Gerais, dos meus amores, os tremores
aconteceram.
Acreditamos
que Deus mudou a sua nacionalidade. Cansado de tantos desmandos e vendo que seu
nome poderia ser manchado, em virtude dos julgamentos de fachada, corrupção,
desvios de verbas e outras “maracutaias”, nosso Mestre, retirou do seu
passaporte a nacionalidade brasileira. A sua nova Pátria, ainda permanece um
mistério. ELE, a mantém em segredo. Sendo assim, o povo brasileiro, pergunta: “E
agora José?”
Drummond
nos socorra nos indique o caminho. São muitos Josés e muitas Marias, gordos
magros, negros e brancos, trabalhadores
e desempregados todos perdidos procurando caminhos.
E
agora José? A festa acabou e Deus “se mandou”, cansou de ajudar e de proteger.
E agora José? O que vamos fazer? E se você gritasse? Se você gemesse? Se você
saísse às ruas juntando-se a outros Josés e outras Marias? Fizesse passeata,
agitasse um protesto, sem medo e sem
muito enredo, tocando samba e até valsa vienense.
E
agora José, você ainda acredita em discursos e nas palavras políticas?
Cuidado
José não vá dormir e nem descansar, você é duro, você é forte, você é imortal!
Você não foge a luta, você é brasileiro, você acredita que tudo pode mudar, se
você aprender a votar!
E
agora Josés? E agora Marias?
Edison Borba
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