(por) Edison Borba
Durante a minha
juventude, curti o movimento da “Jovem Guarda” e como todo rapaz suburbano e
sonhador, tive na figura da Wanderléa uma inspiração para minha vida. Mas, não
consegui ser leal a esse amor “ternurinha” e fui encontrando pela vida outras
belas fadas “madrinha”. Meu coração também se derreteu pelo queijinho de Minas,
a doce morena Martinha. No cinema suspirava pela a francesa Brigitte e meu
coração disparava diante da beleza de Elizabeth Taylor. Quando pude frequentar
os teatros da cidade, fiquei louco de paixão pela estonteante beleza da bela
Tônia Carrero. No cinema brasileiro Eliana foi um encantamento que me fez odiar
Cyl Farney o galã apaixonado, que só a beijava na última cena do filme. Na
escola também tive a minha fada, a bela Professora Corina, que Português
ensinava, fazendo suspirar toda classe apaixonada. O tempo escorregando, o calendário as datas
mudando e eu sempre me apaixonando por tudo que a vida me dava. Hoje, olhando o
passado vejo que essas mulheres ensinaram-me a amar e me fizeram saber
respeitar tudo que na natureza existe, e sem pestanejar, tenho que declarar
minha total e universal paixão, por quem moldou tanta riqueza, olho para o céu
e agradeço o Senhor do Universo, meu Deus, minha fortaleza!
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