(por) Edison Borba
Dia
22 de abril, quando comemoramos, a chegada da frota portuguesa, conduzida por
Pedro Álvares Cabral, às nossas terras, um sentimento de brasilidade brota em
nossos corações.
Desde
os primeiros anos escolares, aprendemos sobre a complexa História do Brasil,
que é permeada por acontecimentos nem sempre bons de serem recordados, e de
outros momentos que nos orgulham das cores da nossa bandeira.
Uma
forma agradável de entrarmos em contato com muitos fatos que compõem a história
são os Sambas de Enredo. Em 1962, o Salgueiro entrou na avenida, cantando “O
Descobrimento do Brasil”. Depois de cantar esse samba, qualquer aluno, saberá
contar como aconteceu esse fato histórico. No mesmo ano, a Mangueira emocionou
o público com Casa Grande e Senzala, onde sentimos nas batidas do bumbo as
tristezas do período da escravidão.
Em
1997, a Portela, cantou as belezas da cidade de Olinda.
Beija-Flor
de Nilópolis nos encantou na cidade de Araxá, em 1999.Em 1969, a império
Serrano falou sobre os heróis da liberdade e em 1995, a Imperatriz
Leopoldinense, fez a avenida balançar com o incrível samba de enredo “Mais Vale
Um Jegue Que Me Carregue, Que Um Camelo Que Me Derrube, Lá no Ceará”.
Esses
e outros sambas de enredo são verdadeiras pérolas que trazem fatos e lendas que
ajudam a entender a história do Brasil. Porém, até hoje, Exaltação a
Tiradentes, de 1949, do Império Serrano, ainda é lembrado.
Quem
quiser saber um pouco mais sobre a História do Brasil, procure nas letras dos
nossos sambas de enredo. Porém, vale um alerta: cuidado para não misturar as
letras e ficarmos doidos com tantas informações e tudo se transformar numa
loucura histórica, como fez brilhantemente Sérgio Porto, nosso inesquecível
Stanislaw Ponte Preta.
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