segunda-feira, 1 de abril de 2019

CULTURA DA MORTE


(por) Edison Borba




Estamos vivendo a cultura da morte, onde a vida não tem mais valor. Mata-se com armas, com o abandono, com o desamor, com a fome e com a corrupção, além de outras diferenciadas formas. Até a morte cultural está nos assediando. Há mortes nas escolas, físicas e intelectuais. Há mortes nas famílias que se desagregam pela falta de emprego e, se falta o trabalho falta o pão e quando falta o pão a união desaparece e a desagregação acontece. Nos hospitais morre-se nas filas. Nos bailes mata-se os sonhos. Meninas se transformam em mulheres e garotos empunham armas como zumbis. Teleguiados eles dançam sem ritmo, apenas seus corpos mortos balançam numa selvageria infernal. Cultura da morte está assolando o Brasil. Mata-se mulheres com tanta naturalidade que a gente  já está até se acostumando. Precisamos urgentemente tirarmos as viseiras e os tampões dos ouvidos, sair da nossa zona de conforto e agirmos imediatamente, cada um do seu modo, da sua forma, com a sua fé, com a sua força para que o nosso País não morra.

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