sexta-feira, 26 de abril de 2019

ESCREVENDO ÀMÃO


(por) Edison Borba


 


Com a chegada dos eletrônicos, a digitação tem sido colocada como instrumento de uso das crianças antes mesmo do processo de alfabetização escrita. Uma criança para escrever necessita da sua mão, da sua orientação espacial (lateralidade), de um ritmo motor (relaxamento-contração), da sua postura (eixo postural), da sua tonicidade muscular (preensão fina) e precisa de seu reconhecimento no referido ato (função imaginária). Logo, escrever à mão é um ato de máxima importância.
Através do processo evolutivo, o genoma humano, possui hoje artifícios na sua condição biológica, principalmente no sistema nervoso central, que precisa ser estimulado para ampliar sua função através do intercâmbio com o meio (educação / cultura).
O ato da escrita, juntamente com outros diversos movimentos que adquirimos durante o nosso desenvolvimento (psicomotricidade), favorece aspectos físicos, mentais, afetivos e emocionais contribuindo para o desenvolvimento do ser humano como um todo.
No Brasil, apenas 8% da população em idade de trabalhar, é considerada plenamente capaz de entender e se expressar por meio de letras e números. Ainda vivemos uma época de grande analfabetismo social e as “máquinas” não mudarão esse quadro, se não houver um uso racional entre os dois processos, o manual e o digital. Juntar é melhor que separar!
Importante: para os IDOSOS, escrever à mão é um excelente exercício para o cérebro.   
A palavra escrita é uma das maiores conquistas da humanidade



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