(por) Edison
Borba
Com a
chegada dos eletrônicos, a digitação tem sido colocada como instrumento de uso
das crianças antes mesmo do processo de alfabetização escrita. Uma criança para
escrever necessita da sua mão, da sua orientação espacial (lateralidade), de um
ritmo motor (relaxamento-contração), da sua postura (eixo postural), da sua
tonicidade muscular (preensão fina) e precisa de seu reconhecimento no referido
ato (função imaginária). Logo, escrever à mão é um ato de máxima importância.
Através do processo evolutivo, o
genoma humano, possui hoje artifícios na sua condição biológica, principalmente
no sistema nervoso central, que precisa ser estimulado para ampliar sua função
através do intercâmbio com o meio (educação / cultura).
O ato da escrita, juntamente com
outros diversos movimentos que adquirimos durante o nosso desenvolvimento
(psicomotricidade), favorece aspectos físicos, mentais, afetivos e emocionais
contribuindo para o desenvolvimento do ser humano como um todo.
No Brasil, apenas 8% da população
em idade de trabalhar, é considerada plenamente capaz de entender e se
expressar por meio de letras e números. Ainda vivemos uma época de grande
analfabetismo social e as “máquinas” não mudarão esse quadro, se não houver um
uso racional entre os dois processos, o manual e o digital. Juntar é melhor que
separar!
Importante: para os IDOSOS, escrever
à mão é um excelente exercício para o cérebro.
A palavra escrita é uma das maiores
conquistas da humanidade
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