(por) Edison Borba
Eu e o tempo, também
poderia se chamar o tempo e a vida. Cada ser humano tem sua
existência estabelecida pelo
tempo, que é marcado por eras, anos, meses, semanas, dias, horas, minutos e
segundos. Não importa o tempo que o tempo tem, ele será sempre um referencial
para todos. Como acontece nos campos, existe o tempo de plantar, tempo de
esperar germinar, tempo de colher, tempo de armazenar para depois fazer o pão e
sentar à mesa para saborear. Todos nós, sem exceção vivemos em ciclos: nascer,
crescer, amadurecer e morrer. As
mulheres possuem a grandeza de gerar o ciclo de vida de seus filhos, num
entrelaçamento, onde cada um se sobrepõe ao outro numa sincronicidade perfeita.
Elas, podem saborear este tempo de gestar, tempo de amamentar e acalentar. O
tempo delas e o nosso, mãe e filho, durante um tempo, seguem num mesmo ritmo,
até chegar o tempo de desmamar, seguir o próprio ritmo e o próprio tempo, que
poderá gerar outras vidas que terão seus próprios tempos. Seria bom se a nossa
vida fosse eterna? Claro que não! Tudo se tornaria enfadonho e sem sabor. O bom
da vida é saber que ela tem um tempo de duração, ela é finita e portanto
precisamos aproveitá-la bem.
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