quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

MATEMÁTICA BIZARRA

Analisando matematicamente a chegada de um novo ano, percebemos que estamos efetuando uma soma. Operação matemática em que mais números são adicionados  aumentando o total. O mesmo acontece quando festejamos  aniversário.  Também trabalhamos com operação, igual à primeira, isto é, acrescentamos números para obtermos o total. Somamos anos que se convertem em tempo e este em idade.
Nessa bizarra matemática, a interferência da biologia nos leva a pensar:  a medida que adicionamos  tempo ao nosso organismo nossa idade aumenta e existem grandes possibilidades de multiplicamos problemas.
Mais idade, mais desgaste orgânico. Mais desgaste, menos resistência. Essa expressão onde o mais passa a ser menos,  tende a aumentar com os anos.  
Outro ponto a ponderar, é o seguinte: mais anos vividos menos tempo para  viver. Aqui também o mais passa a ser menos. Essa  troca de sinais é preocupante.
Temos que conviver com essas estranhas operações, como:  a subtração,  passa a ter supremacia sobre a soma. Aumentamos a idade, perdemos qualidade.
Podemos criar um teorema, cuja hipótese será sem dúvida uma certeza: a vida é finita.
Mesmo fazendo curvas, ela caminha sobre uma linha cujo final irá zerar todo o conjunto do sistema, cuja solução é igual para todos.
Complementando essa farra numérica biológica, a multiplicação surge se mesclando com a subtração. Exemplo: perdemos (diminuímos = subtração) o cálcio.  Consequência: multiplicam-se os problemas ósseos, as possibilidades de quedas além de outros derivados do sistema logarítmico esquelético.  Essa cruel operação  irá se complementar  nos hospitais.
E a situação não para apenas no campo da saúde, existem ramificações de uma raiz nada quadrada. As intercessões sociais, do tipo financeiro aparecem durante a resolução da equação: a soma do dinheiro,  se converte em fortuna, que será dividida entre o total de herdeiros. Aquilo que foi multiplicado com a soma dos anos terá que ser subtraído do banco e dividido entre aqueles que não acrescentaram nada ao produto.
Bizarra matemática: somamos anos, aumentamos a idade, multiplicamos finanças, subtraímos saúde e quando nossa conta é zerada, o que fica é dividido com os que não contribuíram para a solução do problema.
Herdeiros que nunca se preocuparam em ler o teorema, analisar a hipótese para chegar ao final do que foi proposto.
Plantamos raízes quadradas de complexa extirpação para tudo se acabar num sólido geométrico com seis faces, cujo comprimento é maior que a altura.
Mas apesar de tudo, vale a pena vivenciar essa bela operação matemática. Cada problema é um desafio que ao ser resolvido melhora a nossa existência. Temos a oportunidade de somar amigos, multiplicar sonhos, dividir abraços e ajudar a subtrair tristezas.
A grande expressão matemática que é a vida será sempre uma incógnita a ser resolvida.
É muito bom viver!
Edison Borba

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