Mais
uma Helena emociona o público com sua dramática vida. Coube a Júlia
Lemertz encerrar a lista de Helenas, que teve início com sua mãe, Lilian
Lemertz, vivendo a primeira heroína desta lista. Criada por Manoel Carlos nos
anos oitenta elas de multiplicaram e diversificaram, emocionando o público.
No folhetim, “Em Família”, o autor
trabalha como nas outras novelas o universo familiar. Crise, intriga, doença,
amor, ciúme, inveja, violência, preconceito e outros tantos comportamentos
humanos podem ser acompanhados pelos fãs da novela.
Como noveleiro, ouso sugerir ao autor
um final alternativo, que poderia possibilitar outra história, revivendo o
personagem Helena.
Aproveitando a sociopatia do
personagem Laerte, e para colocar mais pimenta na trama, seria interessante que
ele engravidasse Luiza, que morreria de parto, deixando para a Helena, sua mãe,
uma netinha, que também se chamaria, Helena.
Laerte, poderia também morrer, talvez
em um acidente, deixando a Helena, livre para cuidar da neta, que serviria para
compensar o filho que ela não conseguiu ter com o vilão galã.
Outra sugestão é unir o Laerte com a
Shirley e a cobra e mandá-los tocar flauta nos Himalaias, bem no alto das
montanhas.
Os demais personagens encontrarão seus
parceiros, independente de gênero e condição social. Haverá casamentos,
nascimentos, tudo como o planejado padrão dos finais de novelas. Tudo igual, sem
nenhuma novidade. Mas... dizem que o povo gosta, para que mudar???
Apesar das brincadeiras, o público
espera que a novela não encerre a saga das Helenas, e que outra possa renascer como a fênix, que
simbolizou o amor nos capítulos de “Em Família”.
Edison Borba
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