Cresci
ouvindo alguns ditados populares, que continuam a acompanhar-me, pela
vida, mesmo quando tento impedir de se apresentarem, como uma
verdade teimosa. Estudei, li, pesquisei, tenho diplomas e tornei-me
racional, mas mesmo assim, as “verdades” populares, teimam em se
afirmar invalidando toda a minha racionalidade.
Tudo isso
foi acumulando-se em minha cabeça e mesmo lutando contra, esses
ditados, algumas vezes surgem fatos que comprovam o que minhas avós
falavam.
Já
aconteceu comigo e com amigos, após um dia de festa, de alegria,
de riso e felicidade, o dia seguinte foi de choro, lágrimas,
lamentos e tristeza numa cascata de dissabores, que o dia da
felicidade perdeu-se completamente. Nestas horas penso nas minhas avós
e todo o meu conteúdo literário, científico e pedagógico escorre
pelo ralo.
Ser
feliz, será um crime?
Adultos
não podem rir, rir e rir por nada, apenas pela vontade de rir?
Construir
um sonho, realizá-lo e dividir com os amigos numa onda de
felicidade é algo impossível?
Será que
temos que viver sempre sob o medo de que um dia de felicidade é
prenúncio de tristeza?
Infelizmente
alguns fatos quando acontecem tentam provar que esta hipótese pode
torna-se verdadeira, deixando em nossos corações o medo de correr
feliz pelos verdes campos, para não sermos atingidos por uma dor e
enorme, que machuca e fragiliza nosso corpo, com emoções ruins, que
nos torna pequenos diante de algo tão ruim.
Edison Borba
Parabéns pelo texto, na vida temos que saber nos defender sempre, pois existem nos dias de festa a famosa " mosca" , ela chega planta a discórdia,o dissabor, tenta.... ser conciliadora , mas na verdade ela é algo tão negativo e dissimulado que tal fato é sentido por um aglomerado de pessoas, escorregadia feito uma perereca, língua de tamanduá buscar a maldade nas camadas mais profundas da terra e do mar, causando um desequilíbrio generalizado nas rodas sociais e levando para si , todo mau, maldito para si e assim caminha a humanidade dilacerada pela mula do herege. - LUIZ MAYNART CORRÊA.
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