Quando os veículos de comunicação
informam a chegada da entrega do Oscar, os cinéfilos começam a se agitar na
torcida por seus atores e atrizes preferidos e pelos filmes que segundo cada
um, deverá levar a estatueta de ouro. Entre as diversas categorias essas, são
as mais esperadas.
Junto com a esperança de ver o
seu astro vencedor, outras situações também fazem parte desta festa, como:
tapete vermelho, vestidos bizarros, sorrisos forçados, caras e bocas, lágrimas
sinceras e outras nem tanto, cabelos engomados, decotes ousados, discursos
emocionados outros inflamados e revoltados em defesa de alguma causa,
jornalistas e comentaristas tentando transmitir a emoção deste grande
espetáculo, geralmente comandado por algum famoso. Tudo isso e muito mais é
colocado no grande caldeirão que é a festa da entrega do Oscar.
Foi exatamente em 1999, que este
meu drama começou. Naquele ano, nós
brasileiros estávamos felizes e animados com a festa, o nosso filme Central do
Brasil e a nossa grande estrela, Fernanda Montenegro, a Dama do Teatro
Brasileiro estavam indicados para receber a famosa estatueta, que é o Oscar.
Mesmo sabendo das dificuldades
que os sul americanos encontram na luta com os norte americanos, mesmo assim,
havia muita esperança de vermos a nossa arte ser recompensada com o prêmio. No
time feminino grandes nomes como Meryl Streep, Cate Blanchett e Emily Watson e
a azarão Gwyneth Paltrow entraram em campo com a nossa querida Fernanda.
No momento em que foi lido o nome
da vencedora, naquele momento “tomei” ódio por Shakespeare.
Edison Borba
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