Na primavera, ela
enfeitava o campo com suas flores e no outono, seus frutos saciavam a fome dos
viajantes que por ela passavam.
Os anos escorriam
pelos calendários e a bela árvore, orgulhava-se de ser não a mais bonita, ou a
mais frondosa, mas aquela que servia para agasalhar com sua sombra, alegrar com
suas flores e matar a fome dos que usavam seus frutos.
A fama da árvore
espalhou-se por vários lugares, provocando curiosidade entre muitas, pessoas
que passavam pelo caminho onde ela morava, só para comprovar aquilo que haviam
ouvido sobre ela.
O tempo passando a
árvore, sentindo-se feliz a cada dia, por tudo o que ela podia oferecer àqueles
que dela precisavam. Porém, numa agradável tarde, um viajante parou sob sua
sombra para descansar de longa jornada. Era um andarilho que já havia
percorrido várias estradas e trazia consigo uma história de tristezas e mágoas.
Talvez, por este motivo, apesar dele, o viajante, ter usufruído da
tranquilidade e da sombra oferecidas pela elegante árvore, após saborear de
seus frutos, afastou-se do local e por algum motivo difícil de entender,
espalhou pelos ventos que os frutos que ele havia saboreado eram azedos e que a
sombra oferecida, não fora suficiente apara o agasalhar e proteger do intrépido
sol.
Sejamos,
cautelosos, antes de tecermos nossos julgamentos!
Edison Borba
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