A
amizade é irmã do amor. Existem amantes amigos e amigos que se tornam amantes.
Mas existem amigos que se amam e não são amantes e também é possível existir
amantes que não são amigos.
É
interessante viajar nesse tema, e procurar fazer as mais diversas combinações
entre amigos, amizades e amores. A única palavra que não cabe nesse jogo é
traição. Amigos verdadeiros não traem a confiança do seu parceiro ou parceira.
Não significa que entre amigos não haja discordâncias. Aliás, amigos
verdadeiros discordam, brigam, apontam erros, trocam elogios, falam aquelas
“verdades” que não gostamos de ouvir, porém não traem nunca.
A
traição é uma atitude absolutamente contrária a manutenção de uma amizade ela é Irmã
da mentira; a traição quebra o vínculo, destrói a relação, é como um vaso de
cristal, quando fica arranhado perde o valor.
A
distância não destrói a amizade, no coração, de quem fica ou de quem parte,
permanece a essência dos encontros.
Não
existe “meio” amigo, amizade é sempre por inteiro. É preciso mergulhar de
cabeça e de peito aberto sem camuflagens, a autenticidade é a marca das
amizades. Eu não concordo quando ouço o termo “amizade verdadeira”. Se não é
verdadeira, logo não é amizade, portanto amizade é puramente amizade.
Trair
amizade talvez seja mais terrível do que traições conjugais. Para estas, às
vezes aparecem desculpas, que envolvem a busca de uma aventura. Mas, trair um amigo é destruir
um sentimento, construído sem papéis, cartórios e interesses.
Amigos
ficam juntos por opção, ouvindo apenas a voz do coração.
Edison
Borba
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