terça-feira, 18 de abril de 2017

A JANELA

 A paisagem vista daquela janela, permitia vislumbrar ao longe uma montanha
Quando o dia se fazia presente, a luz do sol tornava a montanha reluzente
Os raios solares sobre a vegetação, nos fazia ver nuances do verde ambiente
Porém, quando a noite caía sobre o vale, e a escuridão abraçava todo o ambiente...
Da janela nada se via, apenas um vazio, impenetrável na bruma que a tudo escondia
Poder-se –ia dizer que nada mais havia, naquele vale verdejante e lindo.
Apenas, os que já haviam desfrutado da paisagem, sob a luz do sol de um dia
Poderiam, mergulhar em ambiente nebuloso e frio, recordando mesmo no vazio
Que dentro da escuridão da noite, havia paisagem bela, e uma montanha verdejante.
Aquela janela como tantas outras espalhadas pelo mundo, guarda belas visões
Que duram pouco mais que um segundo, o tempo de se fotografar com a alma
Para se revelar, em recordações tardias, quando a luz do sol se esvai no horizonte
E o manto da noite escura cobre toda a paisagem, tornando-a assombrada e morta
Até que se faça um novo amanhecer, e a luz do sol volte a renascer, mesmo que tardia
A beleza que a natureza pode nos oferecer sob a luz do dia!
Edison Borba


 

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