Material
que merece reflexão.
Pisa: desempenho do Brasil piora em leitura e 'empaca' em ciências
O que é o Pisa
O Pisa busca medir o conhecimento e a
habilidade em leitura, matemática e ciências de estudantes com 15 anos de idade
tanto de países membro da OCDE como de países parceiros.
Figuram entre os países membros da
OCDE Alemanha, Grécia, Chile, Coreia do Sul, México, Holanda e Polônia. Países
como Argentina, Brasil, China, Peru, Qatar e Sérvia aparecem como parceiros e
também fazem parte da avaliação.
A avaliação já foi aplicada nos anos
de 2000, 2003, 2006 e 2009. Os dados divulgados hoje (2 / 12 / 2013) foram
baseados em avaliações feitas em 2012.
Em 2012, o desempenho dos estudantes brasileiros,em
leitura, piorou em relação a 2009. De acordo com dados do Pisa (Programa
Internacional de Avaliação de Alunos), o país somou 410 pontos em leitura,
dois a menos do que a sua pontuação na última avaliação e 86 pontos abaixo
da média dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico).
Com isso, o país ficou com a 54ª
posição do ranking de leitura, abaixo de países como Chile, Uruguai, Romênia
e Tailândia.
Quase metade (49,2%)
dos alunos brasileiros não alcança o nível 2 de desempenho na avaliação que
tem o nível 6 como teto. Isso significa que eles não são capazes de deduzir
informações do texto, de estabelecer relações entre diferentes partes do texto
e não conseguem compreender nuances da linguagem.
Em ciências, o Brasil obteve o 58°
lugar do ranking com 64 países. Apesar de ter mantido a pontuação (405), o país
perdeu cinco postos desde o 53° lugar em 2009. Nessa disciplina, a média dos
países de OCDE foi de 501 pontos.
No exame de ciências, 55,3% dos
alunos brasileiros alcança apenas o nível 1 de conhecimento, ou seja, são
capazes de aplicar o que sabem apenas a poucas situações de seu cotidiano e dar
explicações científicas que são explícitas em relação às evidências.
Matemática foi a única disciplina em
que os brasileiros apresentaram avanço no desempenho, ainda que pequeno. O
Brasil saiu de 386 pontos, em 2009, e foi a 391 pontos --a média da OCDE é de
494 pontos.
O avanço não foi suficiente para que
o país avançasse no ranking e continua na 57ª posição.
Apesar da melhora, 2 em cada 3
alunos brasileiros de 15 anos não conseguem interpretar situações que exigem
apenas deduções diretas da informação dada, não são capazes de entender
percentuais, frações ou gráficos.
É lastimável que
estejamos ainda vivendo este tipo de situação. O que fazer para termos um
melhor desempenho?
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