quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

PODER PARALELO

            Mais um dia que amanhece, com informações sobre troca de tiros entre grupos de traficantes, que lutam pela ocupação de espaço. Infelizmente, essa situação está acontecendo em diferentes comunidades, incluindo nas ocupadas por UPPs. Estamos chegando ao final do ano com  os índices que medem a violência no estado do Rio de Janeiro, com seus números aumentados. Os percentuais da violência crescem sem controle.
Policiais assassinados, demonstrando que o poder paralelo, não teme o poder instituído. A quantidade de jovens envolvidos em crimes também está incluída nessa terrível estatística. A impunidade faz aumentar a falta de civilidade.
                                  
Temos a sensação, que a organização criminal, tem mais estratégias e está mais organizada que a nossa polícia. Além de organizarem projetos de ação, existe uma estrutura que investe no tráfico, gerando empresas e empregos, demonstrando que empreendedorismo também está sendo usado pelo submundo do crime.
Em todo o território nacional, o problema se repete, ficando difícil para a polícia e justiça, atuarem contra a bandidagem que atua das altas “rodas” da política nacional até as comunidades mais simples do país.
Enquanto os “mensalões” estão sendo julgados em Brasília, a população tem conhecimento que esses réus, são apenas uma parcela da grande quadrilha que se espalha por todas as cidades. Prefeituras, governos estaduais e todo o “resto” encontram-se poluídos. Apesar de não usarem armas de fogo para lutarem entre si e as quadrilhas serem conhecidas como partidos, a situação é semelhante. A luta presenciada e sentida entre os traficantes das localidades aqui no Rio de Janeiro é bem semelhante das que ocorrem nos palácios.
É possível até, que o mau exemplo que vem dos governos,  seja o fortalecimento para os chefes das quadrilhas que atuam nas favelas. Roubar, matar, traficar, desviar dinheiro,  ações que se tornaram comuns no Brasil e com isso surge um contraproposta, “se eles podem eu também posso”.
Ao menos duas pessoas morrerram na ação na favela. Segundo a polícia, ambas eram traficantes
Hoje, 11 de dezembro, no mês do natal, novamente choramos pelo nosso querido estado, Rio de Janeiro, que já começou a receber as chuvas de verão e com ela desabamentos, inundações, desabrigados e desalojados.
Bandidos, traficantes, mensalões, milicianos, maus políticos e chuvas são as pragas que acometem o nosso país e principalmente o meu estado.
Os bons, os honestos, os éticos, precisam  juntar-se e organizar um grande projeto de paz. Um projeto com objetivos claros, que possam incluir todos aos habitantes, unindo toda a população para ser criado um “produto”, que possa ser usado para restaurar a nossa sociedade.
Fica a proposta, agora só falta  ação!
Edison Borba

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