sábado, 28 de julho de 2012

ENTRE O PRAZER E O SONHO

Às vésperas do início dos jogos olímpicos, uma jogadora brasileira da equipe feminina de basquetebol, foi dispensada e impedida de viajar para Londres.

Para ela, a realização do sonho olímpico, foi desfeita. Dias e horas de preparação física, treinamento pesado, controle alimentar entre tantas outras regras rígidas superadas, foram perdidas por apenas algumas horas de prazer.

A atleta foi flagrada com o namorado no hotel em que a seleção estava hospedada. A equipe em concentração fazia preparação para enfrentar a maratona das competições londrinas.

Fica a questão: - Por uma hora de prazer, um sonho foi perdido!

Como entender essa situação? – Será que vale a pena arriscar todo um investimento apenas por alguns momentos com a pessoa amada?

Houve rigidez na penalidade?

Quando se faz parte de uma equipe, é necessário respeitar as regras?

Como ficaria a moral das outras jogadoras, se a companheira tivesse sido perdoada?

Mas, a maior de todas as questões ficará no coração da atleta. De quem foi a sugestão do encontro? Partiu dela a necessidade de expressar a paixão? Será que foi dele, o amado, que não segurou a vontade de abraçar sua namorada?

Como ficará esse amor, após a grande mudança na trajetória da vida desta jovem?

O sonho olímpico é provavelmente, um dos maiores objetivos da maioria dos atletas. Competir com o mundo. As medalhas. As bandeiras. Os hinos. A pátria. O orgulho. A vontade de vencer. A pátria.

Tudo isso só o tempo irá responder. Por alguns instantes de prazer um grande sonho deixou de ser realizado.

Para nós, fica a reflexão: - O que vale mais? – Quem vale mais, quando está em jogo o prazer e o sonho?

Edison Borba










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