Para
ela, a realização do sonho olímpico, foi desfeita. Dias e horas de preparação
física, treinamento pesado, controle alimentar entre tantas outras regras
rígidas superadas, foram perdidas por apenas algumas horas de prazer.
A
atleta foi flagrada com o namorado no hotel em que a seleção estava hospedada. A
equipe em concentração fazia preparação para enfrentar a maratona das
competições londrinas.
Fica
a questão: - Por uma hora de prazer, um sonho foi perdido!
Como
entender essa situação? – Será que vale a pena arriscar todo um investimento
apenas por alguns momentos com a pessoa amada?
Houve
rigidez na penalidade?
Quando
se faz parte de uma equipe, é necessário respeitar as regras?
Como
ficaria a moral das outras jogadoras, se a companheira tivesse sido perdoada?
Mas,
a maior de todas as questões ficará no coração da atleta. De quem foi a
sugestão do encontro? Partiu dela a necessidade de expressar a paixão? Será que
foi dele, o amado, que não segurou a vontade de abraçar sua namorada?
Como
ficará esse amor, após a grande mudança na trajetória da vida desta jovem?
O
sonho olímpico é provavelmente, um dos maiores objetivos da maioria dos
atletas. Competir com o mundo. As medalhas. As bandeiras. Os hinos. A pátria. O
orgulho. A vontade de vencer. A pátria.
Tudo
isso só o tempo irá responder. Por alguns instantes de prazer um grande sonho deixou
de ser realizado.
Para
nós, fica a reflexão: - O que vale mais? – Quem vale mais, quando está em jogo o prazer e o sonho?
Edison Borba
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