quinta-feira, 26 de julho de 2012

VIDA DE BORBOLETA

Voar, beijar as flores e reproduzir, esses são os deveres que as borboletas devem cumprir na sua efêmera vida. Três obrigações que permitem manter a existência na terra mais bonita e florida.
Seus vôos, seus bailados no ar fazem-nos sonhar e sentir o que de melhor a vida pode nos oferecer. Observar o vôo de borboletas é deixar que a imaginação viaje para os mais encantados dos universos.
Em suas idas e vindas beijando as flores, colendo pólen e distribuindo-o pelos campos elas garantem que nossas cidades sejam coloridas e perfumadas. Flores e flores, cores e cores, odores e odores. Tudo isso é trabalho das borboletas.
Curta, mas produtiva vida. Deveríamos ser como elas, ocuparmos nossa existência em distribuir amor e colorir o nosso planeta.
Que maravilha se a nossa vida também pudesse ser tão simples e linda. Voar e voar de cidade em cidade. Pousando aqui e ali, por alguns segundos e seguindo sempre em frente, bailando e dançando sem compromisso. Apenas cuidando de enfeitar o mundo distribuindo cores e beijos. Muitos beijos. Seguir apaixonadamente sem medo da felicidade. Ser livre!
Liberdade produtiva, liberdade construtiva, liberdade para fazer o bem.
Infelizmente, o homem buscando essa “tal” liberdade, na tentativa de alcançá-la, provocou guerra, destruiu cidades e pessoas. Causou grandes males à natureza e colocou em risco à vida das borboletas. Esses frágeis e inofensivos seres, cuja  curta existência é apenas para dar aos homens mais beleza e melhores de condições de sobrevivência está desaparecendo.
Triste fim das belas e frágeis borboletas!
Edison Borba

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