Voar,
beijar as flores e reproduzir, esses são os deveres que as borboletas devem
cumprir na sua efêmera vida. Três obrigações que permitem manter a existência
na terra mais bonita e florida.
Seus
vôos, seus bailados no ar fazem-nos sonhar e sentir o que de melhor a vida pode
nos oferecer. Observar o vôo de borboletas é deixar que a imaginação viaje para
os mais encantados dos universos.
Em
suas idas e vindas beijando as flores, colendo pólen e distribuindo-o pelos
campos elas garantem que nossas cidades sejam coloridas e perfumadas. Flores e
flores, cores e cores, odores e odores. Tudo isso é trabalho das borboletas.
Curta,
mas produtiva vida. Deveríamos ser como elas, ocuparmos nossa existência em
distribuir amor e colorir o nosso planeta.
Que
maravilha se a nossa vida também pudesse ser tão simples e linda. Voar e voar
de cidade em cidade. Pousando aqui e ali, por alguns segundos e seguindo sempre
em frente, bailando e dançando sem compromisso. Apenas cuidando de enfeitar o
mundo distribuindo cores e beijos. Muitos beijos. Seguir apaixonadamente sem
medo da felicidade. Ser livre!
Liberdade
produtiva, liberdade construtiva, liberdade para fazer o bem.
Infelizmente,
o homem buscando essa “tal” liberdade, na tentativa de alcançá-la, provocou
guerra, destruiu cidades e pessoas. Causou grandes males à natureza e colocou
em risco à vida das borboletas. Esses frágeis e inofensivos seres, cuja curta existência é apenas para dar aos homens
mais beleza e melhores de condições de sobrevivência está desaparecendo.
Triste
fim das belas e frágeis borboletas!
Edison
Borba
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