O
meio ambiente é um grande aliado da Genética. Todos os fatores que herdamos,
irão se manifestar de forma mais ou menos adequada, conforme o ambiente em que
estivermos vivendo. A alimentação é indispensável para que possamos desenvolver
nossas características. Para formarmos um organismo forte e saudável, precisamos
de nutrientes para que a nossa herança genética possa se manifestar de forma
equilibrada. Junto com a alimentação, também somos moldados conforme a educação
que recebemos. Alimentação e educação além de muitos outros fatores, é que nos
ajudarão a desenvolvermos nossos caracteres adequadamente.
A
nível de gênero, ser masculino ou feminino, dependerá de uma sequência de
influências, que se iniciam com as heranças genéticas. O cariótipo masculino
deve conter o cromossomo Y, enquanto no feminino esse cromossomo não aparece.
Determinamos o homem geneticamente por XY e as mulheres XX. Esse é o padrão de
normalidade genética sexual da espécie humana. Porém, para chegarmos até a
idade adulta e exibirmos características, social e psicologicamente relacionadas
ao nosso gênero genético, temos um longo caminho a percorrer, durante o nosso
desenvolvimento.
Dois
artistas do meio musical brasileiro compuseram músicas, que foram bastante
polemizadas. Gilberto Gil, ao compor Super-Homem, a Canção, coloca em seus versos
“Um
dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria / Que o mundo masculino tudo me
daria / Do que eu quisesse ter / que nada, minha porção mulher que até então se
resguardara / É a porção melhor que trago em mim agora / É o que me faz viver”.
Pepeu Gomes, por sua vez, em Masculino e Feminino, música de sua autoria, canta: “Ser um homem feminino / Não fere o meu lado masculino”.
Pepeu Gomes, por sua vez, em Masculino e Feminino, música de sua autoria, canta: “Ser um homem feminino / Não fere o meu lado masculino”.
Segundo
Bernardo Beiguelman, no livro Citogenética Humana os seres humanos, para
poderem ser “enquadrados” nos gêneros masculino ou feminino, deverão percorrer
uma trajetória, a partir da fecundação, quando se estabelece o sexo
cromossômico. Segundo ele, até a sétima semana, sob o ponto de vista anatômico,
o embrião humano é sexualmente neutro. A partir desta gônada (indiferenciada),
outras etapas deverão se seguir para a formação do aparelho genital interno e
externo, formando o que chamamos de sexo genital. Observando que as porções
masculinas e / ou femininas irão se desenvolver ou regredir, conforme a
orientação genética e sob a influência do meio. Um bebê ao nascer exibe um sexo
genital externo que deve estar coerente com as estruturas internas. Quando
chega a puberdade, as gônadas dão início à produção mais extrema de substâncias
hormonais e, a partir dessas funções bioquímicas é que se inicia a
diferenciação física / funcional. Tudo isso, sob a ação do meio é que poderá originar o masculino e o feminino,
com seus papéis definidos, dependendo de cada sociedade na qual o indivíduo
está inserido.
Portanto,
ser masculino ou feminino é algo que depende de vários fatores externos atuando
sobre os internos. Além disso, existe em cada um de nós, um pouco do gênero
oposto. Os cientistas utilizam termos como regredir umas estruturas para
permitir a formação de outras. Logo as porções masculinas e femininas estão presentes em ambos os
gêneros.
Discriminação?
Que atitude sem sentido!
Edison Borba
uuuuuuu não vale nada
ResponderExcluir