quinta-feira, 12 de julho de 2012

LOUCURAS DE CHAYENE.

Eu considero-me um noveleiro assumido. Sempre que posso, assisto aos capítulos das novelas trocando de canal, para acompanhar as tramas  das histórias que são transmitidas em mais de uma emissora de televisão.
Esse hábito, ou vício herdei de meus pais, que acompanhavam as radionovelas, transmitidas principalmente pela Rádio Nacional.
Ainda guardo na memória as emoções do grande sucesso: O DIREITO DE NASCER. Toda a família reunida na sala em torno do rádio acompanhando atentamente, o sofrimento da “mamãe Dolores”, que guardava o grande segredo do Albertinho Limonta.
Noites e noites durante meses, as emoções envolvendo adultos e crianças.
Cresci neste ambiente e atualmente, as telenovelas substituíram o rádio, mas o encantamento continua o mesmo.
As reprises transmitidas no horário da tarde, algumas repetidas várias vezes. Depois seguem as das seis, das sete, das nove e das onze. Algumas vezes, surgem as mini-séries, que são as novelas em menor número de capítulos.
Os canais disputam telespectadores, muitas vezes apelando para cenas pouco recomendáveis e de pouco valor artístico. O nudismo e o sexo “quase” explícito tem substituído as boas interpretações e encobrindo textos de pouco valor. Violência gratuita, apenas para agradar ao patrocinador, também é outra vertente que serve aos maus atores e atrizes.
Por exigência de mercado, muitas vezes nos empurram pela nossa garganta, jovens descamisados e mulheres popuzudas, que se dizem artistas da interpretação.
Sem nenhum saudosismo, lembramo-nos dos excelentes textos e dos grandes espetáculos exibidos pela extinta, Televisão Tupi. Não há como não ter grandes e boas lembranças do Grande Teatro Tupi.
Mas, analisando o que temos hoje, circulamos entras as Máscaras e Carrosséis.Mergulhamos na história da Garota Travessa que entra em competição com os Chocolates Apimentados. Atravessamos a Avenida Brasil  juntos com os Rebeldes de Malhação e braços dados com o Eterno Amor, encontramos a Maria do Bairro e seguimos constrangidos para a “nova” Gabriela.
Durante esse percurso,estão as Marias , “Cheias de Charme”que nos conduzem ao mundo encantado  das boas novelas.
Amor, alegria, mistério, risos, gargalhadas, emoções, mocinhos, bandidos todos os ingredientes que transformaram esse folhetim num momento família.
Sem exageros sexuais. Sem linguagem inadequada. Muita música e com um excelente grupo de atores e atrizes, essa novela é sem dúvida uma aula de entretenimento.
Parabéns para as “empreguetes” e para as “patroetes” que sob a batuta de Chayene e sua personal amiga, tornam as nossas noites mais felizes.
Nessa hora vale a pena ser noveleiro!
Edison Borba

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