Fabiana
Aparecida de Souza, mulher policial, 30 anos atuando na Comunidade
do Alemão, que foi “pacificada” no ano de dois mil e dez, morre ao ser baleada.
A jovem defensora da lei usava uma arma de baixo calibre, enquanto os bandidos estavam
armados por fuzil de alto poder
destrutivo.
Covardia!
Total e pura covardia!
A
cidade do Rio de Janeiro sofre com essa terrível perda. A população está
inquieta com a “pacificação”. Cidadãos estão atônitos com o poder que o tráfico
ainda mantém em nossa sociedade.
Noite
de segunda-feira, o terror voltou a
ocupar as ruas da favela. No Complexo do Alemão, mais especificamente na localidade
conhecida como Nova Brasília, aconteceu à tragédia.
Mais
uma pessoa morta, mais uma cidadã assassinada, mais um número para aumentar às estatísticas
da morte.
A
população trabalhadora continua a acreditar que nossa cidade caminha para uma
real pacificação. Todos mantém esperança
de que os nossos valentes policiais, irão conseguir vencer. Mesmo com uma
desvantagem quanto ao poder defensivo, temos do nosso lado a coragem e a
vontade de fazer o bem.
Como
nas novelas, filmes e romances, o bem vencerá o mal e os bons dominarão os
maus.
Infelizmente,
nesse capítulo, perdemos uma lutadora. Perdemos uma trabalhadora da lei. Ganhamos
mais força, mais coragem e mais vontade de vencer. A morte da Fabiana, não será
em vão. Seu exemplo, sua coragem, sua vontade de vencer servirá para todos os
nossos soldados como um motivo a mais para conseguirmos realizar o sonho da
cidade pacificada.
Rio
de Janeiro, cidade maravilhosa, não quer mais admitir mortes pacificadas!
Edison
Borba
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