terça-feira, 24 de julho de 2012

MORTE PACIFICADA

Fabiana  Aparecida de  Souza, mulher policial, 30 anos atuando na Comunidade do Alemão, que foi “pacificada” no ano de dois mil e dez, morre ao ser baleada. A jovem defensora da lei usava uma arma de baixo calibre, enquanto os bandidos estavam armados por  fuzil de alto poder destrutivo.
Covardia! Total e pura covardia!
A cidade do Rio de Janeiro sofre com essa terrível perda. A população está inquieta com a “pacificação”. Cidadãos estão atônitos com o poder que o tráfico ainda mantém em nossa sociedade.
Noite de segunda-feira,  o terror voltou a ocupar as ruas da favela. No Complexo do Alemão, mais especificamente na localidade conhecida como Nova Brasília, aconteceu à tragédia.
Mais uma pessoa morta, mais uma cidadã assassinada, mais um número para aumentar às estatísticas da morte.
A população trabalhadora continua a acreditar que nossa cidade caminha para uma real pacificação.  Todos mantém esperança de que os nossos valentes policiais, irão conseguir vencer. Mesmo com uma desvantagem quanto ao poder defensivo, temos do nosso lado a coragem e a vontade de fazer o bem.
Como nas novelas, filmes e romances, o bem vencerá o mal e os bons dominarão os maus.
Infelizmente, nesse capítulo, perdemos uma lutadora. Perdemos uma trabalhadora da lei. Ganhamos mais força, mais coragem e mais vontade de vencer. A morte da Fabiana, não será em vão. Seu exemplo, sua coragem, sua vontade de vencer servirá para todos os nossos soldados como um motivo a mais para conseguirmos realizar o sonho da cidade pacificada.
Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, não quer mais admitir mortes pacificadas!
Edison Borba





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