Existem atores e atrizes que
passam a vida inteira “se” iterpretando. Não mudam nunca, mesmo usando artíficios
de vestimentas, fantasias e maquiagem eles serão sempre reconhecidos, suas imagens
não deixam os personagens viverem.
Porém, no mundo da
interpretação, existem alguns seres, mutantes. São reconhecidos apenas pelo
nome nos cartazes. São camaleões. Eles se transformam, fazem metamorfose e dão
vida ao personagem.
É um verdadeiro encantamento
poder assistir no telão do cinema esse monstros da arte da transmutação. Mudam de
pele, trocam de personalidade, nergulham tão profundamente no papel em que
estão atuando, que morrem como pessoas físicas e deixam nascer o outro, o
personagem.
Nesse grupo de privilegiados
está o Senhor Sean Penn. Homem de várias faces e multiplas interpretações, nos
brinda com a sua incrível participação em “Aqui é o meu lugar” ( This must be
the place).
Irreconhecível com um visual gótico, dando vida ao um ex-astro de rock , Cheyenne, que vive esquecido
em seu mundo de lembranças. Essa “figura” sai de seu ninho, na Irlanda, retorna
aos Estados Unidos, para o enterro de seu pai, de quem estava afastado há
trinta anos. Essa “criatura” gótica, durante a história viaja em busca do
nazista que humilhou seu pai, num campo de concentração.
O restante do filme, fica por
conta da imaginação dos cinéfilos.
Vale a pena conferir nas
telonas essa incrível história. A platéia se diverte e também reflete sobre
questões sérias. Uma viagem que não pode deixar de ser feita, principalmente
porque o cicerone é o incrível Sean Penn.
Edison Borba
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