Mais
uma vez.
Outra
tragédia.
O
cenário é semelhante: hospital.
Os
protagonistas também: pacientes e profissionais da saúde.
Apenas
o produto é que mudou. Antes foi sopa, agora foi café com leite.
Caso
um - paciente do sexo feminino, octogenária, morreu ao receber sopa injetada em
sua veia.
Caso
dois – paciente do sexo feminino, octogenária, morreu ao receber café com leite
injetado em sua veia.
Caso
um – cidade de Barra Mansa / RJ.
Caso
dois – cidade de São João de Meriti / RJ.
Ano:
dois mil e doze.
Século:
XXI de um novo e tecnológico mundo.
Como
explicar esses casos de “distração” hospitalar?
O
que realmente está acontecendo?
Fica
a pergunta a indignação e uma dúvida,
dramática dúvida: que outro produto será injetado em um paciente?
Suco
de laranja? Limonada?
Precisamos
rever, urgentemente, a formação dos nossos profissionais.
Educação
séria e de qualidade desde as primeiras
séries do ensino. Filosofia e ética como base de uma geração que terá que
aprender a manusear grandes aparatos tecnológicos.
O
processo tem que se iniciar durante as primeiras séries do ensino infantil.
Vamos
retomar as cartilhas e ao processo de soletração construindo palavras e
sentimentos com muita sensibilidade.
Vamos
resgatar a qualidade do ensino.
Vamos
formar profissionais verdadeiramente qualificados e humanizados.
Enfermeiros,
pedreiros, advogados, farmacêuticos, padeiros, marceneiros, médicos ou cozinheiros.
Não
importa a profissão, mas o profissional.
Informação
e formação acontecendo ao mesmo tempo.
Precisamos
agir rapidamente ou estaremos correndo riscos de intoxicações alimentares,
desabamentos de prédios além de outras calamidades profissionais.
Café
com leite somente em xícaras e não em chícaras!
Edison
Borba
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