O último censo brasileiro, informa que
os lares chefiados por mulheres
aumentaram em progressão geométrica desde a última pesquisa.
Em outros tempos, os ganhos conseguidos
pelo elemento feminino que compunha um lar, era apenas uma complementação
financeira. Com o passar dos anos, a situação se inverteu e as mulheres
passaram de colaboradoras a mantenedoras.
Que motivos provocaram essa inversão de
valores?
Qual deve ser o papel masculino, diante
dessa realidade?
Em que bases estão acontecendo a educação das nossas meninas?
Essas e outras questões já estão
sendo analisadas por Sociólogos,
Psicólogos e outros interessados no estudo comportamental humano.
Mas, o que surge diante dos nossos olhos
é a força feminina cada vez mais evidente em nossa sociedade.
As frágeis donzelas que esperavam pelos
príncipes encantados, as Julietas que morriam de amor pelos Romeus e as tranças
da Rapunzel agora só aparecem nos romances e histórias encantadas.
Diariamente milhares de mulheres saem de
seus lares para buscarem seu espaço na sociedade. Esse poder paralelo ao
masculino reúne uma força estranha e difícil de entender. Importante lembrar
que as tarefas domésticas, a educação familiar, a organização dos lares ainda
continuam a ser exercidas por esse exército de batom.
Física e fisiologicamente privilegiadas,
elas menstruam, o que significa alterações orgânicas durante todos os meses do
ano. Engravidam e passam meses convivendo com um corpo, que, se modifica para a
sobrevivência da espécie.
Após o ato de parir, amamentam por meses
e meses numa rotina que garante a existência de vida humana no planeta terra.
Mas, nada disso impede que esses seres continuem a manter suas rotinas
profissionais e familiares.
Assustadoramente fortes ELAS ainda
conseguem cuidar da pele, do cabelo, das unhas
e do corpo, para manter a sua feminilidade e a atração sobre os seus
oponentes, que teimam em acreditar que são eles os caçadores.
No cérebro de alguns homens, ainda
existe aquela cena do troglodita empunhando uma arma e arrastando a fêmea pelos
cabelos para a sua caverna.
Que tolos!
Mais do que em outras épocas, os machos
modernos precisam urgentemente atualizar suas táticas de conquista. Afeto,
carinho, delicadeza e sensibilidade são atitudes que não podem ser desprezadas.
Tudo isso, aliado a postura masculina, cuja pegada, permita a sua parceira
sentir-se conquistada dando a falsa impressão da força pré-histórica do homem.
Apesar das novas regras de comportamento
social, as mulheres ainda buscam companheiros capazes de entender sua “estranha” forma fisiológica de
vida.
Homens de bom senso são capazes de
perceber que elas continuam a ser o sexo frágil. Não aquelas antigas mulheres de
fragilidade dependente e pouco racional. Essas ficaram perdidas na história e
as que teimam em existir, recorrem a Lei Maria da Penha para ajudá-las.
As mulheres modernas conhecem seus corpos
e sentimentos. Buscam informações e se
atualizam sobre direitos e deveres.
Partilham e trocam com seus parceiros sem obediência e nem prevalência. Conversam
em busca de soluções.
Dessa forma, o mundo caminha para
melhorar as relações humanas.
Homens e mulheres parceiros e
responsáveis garantindo a paz universal!
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário