domingo, 20 de novembro de 2011

CONSCIÊNCIA SEM COR

Cada vez mais, precisamos desenvolver a consciência da diversidade. Cada ser vivo é biologicamente único. A recombinação genética se encarrega de manter a individualidade em todas as espécies. É essa diversificação que faz a vida ser interessante.
Nós humanos, somos os mais resistentes a essa maravilhosa condição. Nos dividimos em grupos e tentamos imaginar condições de superioridade e inferioridade. É lamentável que o desenvolvimento neurológico, que nos permite pensar, imaginar e sonhar esteja a serviço da produção das desigualdades.

Grandes tragédias na história da humanidade aconteceram e ainda continuam a acontecer em função dessa maneira distorcida de ver o mundo. Todos nós precisamos do direito de ser o que somos na cor, religião ou sexo. O direito de ser e de escolher é universal e irrevogável.

O Dia Nacional da Consciência Negra – 20 de novembro – deveria ser o dia internacional da consciência das diversidades.

É da diferença que nasce a beleza e o encanto. Homens e mulheres das mais variadas cores convivendo harmoniosamente. Trocando saberes e culturas, permitindo o enriquecimento da humanidade. Grandes homens e mulheres existem em todos os lugares do mundo. Heróis e heroínas que se destacaram por acreditarem em seus sonhos.

Zumbi, o homem dos Palmares, um herói brasileiro que sonhou e lutou contra a opressão. Não a escravidão! Todos nós somos iguais perante a lei! Nenhum homem tem o direito de tirar a liberdade de outro.


Precisamos lutar sempre pelos direitos humanos – negros, brancos, índios, amarelos ou qualquer outra cor de pele não pode servir para discriminar.

Temos que ter consciência e orgulho da nossa condição humana. Mulheres e homens que lutam pela ética de um mundo mais justo e com igualdade de direitos para todos. Um mundo que não precise de cotas ou de leis para dar direito a quem de direito.

Que Zumbi dos Palmares possa nos servir de inspiração para que o nosso mundo seja um grande arco-íris sob o qual todos possam viver felizes para sempre.

Edison Borba


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