sábado, 30 de março de 2013

ATRAÇÃO FATAL

O cinema nos reservou grandes sustos, quando Glenn Close, atormentou a vida de Michael Douglas, um advogado casado com uma linda mulher e pai de uma alegre garotinha, aproveitando uns dias de folga da esposa, se deixa envolver por uma atração fatal.
O breve caso, que deveria durar apenas um final de semana, se transformou em perseguições e sustos, a bela mulher vivida por Glenn, era psicopata e transforma a vida do executivo em um inferno. Só não aconteceu o pior com a sua família, porque em filme americano, o mocinho sempre vence, e o “happy end” é sempre garantido.
Na vida real, nem sempre os finais são felizes. Tragédias, dramas e mortes acontecem em função das fatais atrações.
Nos anos sessenta, no Rio de Janeiro, um caso abalou a cidade. Uma mulher, apaixonada por um homem casado, sequestrou e matou sua filhinha de quatro anos. Após executar a criança, incendiou seu corpo. O crime aconteceu nos fundos de um matadouro, no bairro da Penha. Essa assassina ficou conhecida como a Fera da Penha.
Na cidade de Duque de Caxias (RJ), no ano de 2011, outra menina foi assassinada. Após romper um romance com o pai da garotinha, a abandonada sequestra a filha do ex amante e se vinga matando a menina.
A tragédia se repetiu. Outra mulher, manicure, possivelmente amante do marido de uma de suas clientes, após ser rejeitada sequestra e mata o filho do seu “amado(?)”, uma criança de apenas seis anos.
Atrações fatais acontecem na ficção e na realidade. A vida imita a arte ou a arte imita a vida.
Não importa quem imita quem, o que fica como lição é apenas a traição. Quem tem uma família, precisa zelar por ela. Sejam homens ou mulheres. Maridos ou esposas. Quando existem filhos há que se pensar na segurança deles. Quem se propõe a constituir família e gerar descendentes, deve saber que existirão alguns desejos que deverão ser repensados ou bem pensados. Quando sentimos vontade de experimentar novas aventuras além das portas da casa,  seremos responsáveis pelas consequências que uma aventura poderá causar. Muitas vezes é melhor seguir sozinho e não colocar em risco a vida e a felicidade de outras pessoas, principalmente quando essas são crianças, e nossos próprios filhos.
É um caso a ser pensado!
Edison Borba

 

 

 

 

 

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