quarta-feira, 10 de abril de 2013

ADEUS “LA VIOLETERA”

            Maria Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández ou Sara Montiel ou então Sarita (para seus fãs), simplesmente “La Violetera”.
Final dos anos cinquenta  nas telas dos cinemas do Rio de Janeiro (e de todo o mundo), o condor  voava e as cortinas se abriam para as emoções de um filme simples, repleto de canções, contando a história da jovem vendedora de violetas.
Assim conheci Sara Montiel. Foi paixão a primeira vista. A bela morena de cabelos negros, dona de um lindo rosto espanhol encantava a todos com a sua simplicidade e bela voz.
Um enredo que unia a pobre jovem vendedora, que se enamora por um homem rico e poderoso. Entre canções, traições, beijos e emoções a plateia viajou pelo mundo através da voz daquela bela mulher.
Na tela uma jovem pobre, sofre ao ser abandonada pelo grande amor.
Entre cabarés e até viajando no célebre Titanic, a “Violetera”, Sarita, fez muitos chorarem pelo amor perdido.
Felizmente, após muito sofrimento, o final faz a bela vendedora de violetas, reencontrar o seu amante. E assim viveram para sempre felizes e apaixonados.
Após “La Violetera”, Sarita Montiel entrou em minha vida e passei a seguir seus passos e me emocionar com “Carmem de Ronda”, “Meu Último Tango”, “Pecado de Amor” entre outros sucessos.
Para aumentar a minha paixão por essa bela espanhola, nossos destinos se cruzaram. Foi durante um show, numa casa noturna, aqui no Rio de Janeiro, ao final do espetáculo, cantando “La Violetera”, seu maior sucesso, tive a emoção de receber uma das flores que a bela Sara jogava para a plateia.
Até hoje, guardo essa mágica noite em meu coração.
Entre as páginas amarelas de um livro, ainda existem as pétalas de um momento inesquecível da minha vida.
Do encantamento da minha  juventude, nas telas dos cinemas, à realidade de uma noite, fez-se um sonho de amor que se tornou eterno.
Edison Borba

 

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