domingo, 28 de abril de 2013

ANTES SÓ, DO QUE ...

Diz um ditado popular, que viver só é melhor do que “mal acompanhado”. Isto é, ficar sozinho deve ser melhor do que viver com uma pessoa do mal.
Mas, como identificar essa pessoa? Para que possamos estabelecer algum tipo de valor será preciso conviver, isto é, viver com. E viver com é trocar identidades é se envolver, pois quando convivemos, corremos o risco de gostarmos, mesmo quando se trata de alguém considerado do mal. Eis então o perigo!
Gostar de alguém é não ver defeitos então caímos em outro ditado: “quem ama o feio, bonito lhe parece”.
Talvez essa seja a explicação para a grande quantidade de pessoas, principalmente mulheres, que moram com o inimigo e não têm coragem de denunciá-los. Sabemos que muitas não o fazem por medo do que poderá lhes acontecer. Mas também temos conhecimento de outras que se envolvem de tal forma, afetivamente com o carrasco, que preferem viver com o mau,  que ficarem sozinhas, contrariando o ditado, que afirma exatamente o contrário.
Outro ditado popular, nos ajuda a entender essa situação: “o coração humano é terra que ninguém pisa”. Como vamos entender um amor bandido ou como entender o  amor por um bandido?
Novamente vamos apelar para a voz do povo, que afirma: “o que é de gosto, regala a vida”. Existem “Amélias”, tanto no gênero feminino quanto no masculino. Pessoas que aceitam o tratamento ruim, ou o mau trato, e conseguem viver “mal acompanhadas”.
Apelando para os estudos da psicologia, surge uma questão: “quando o sadismo e  o masoquismo se encontram, pode até nascer uma relação feliz e complementar. Mas, isso é assunto para o incrível Freud explicar.
O melhor é buscarmos  outro dito popular para sairmos dessa confusão afetiva: “em briga de marido e mulher é melhor não meter a colher” ou “em briga de casal, quem se mete acaba  mal”.
Atualizando o ditado, para o momento Daniela Mercury: “em confusão de par é melhor nem olhar”.
Edison Borba
 

 

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