segunda-feira, 10 de junho de 2013

CORPOS EM CHAMAS

            Uma dentista, um  caseiro de chácara, um dentista e um analista financeiro, foram queimados em São Paulo, por assaltantes. Os bandidos, que provavelmente, são menores “de idade”, há dois meses aterrorizam o rico estado brasileiro.
Além desses casos personalizados, uma grande quantidade de ônibus foi  incendiada, em São Paulo e em outros estados brasileiros.
O pior  nessas tragédias é que todas foram provocadas com a participação de jovens. Meninos e meninas que ainda não atingiram os dezoito anos de vida, já tiraram muitas vidas. Homens e mulheres, cidadãos trabalhadores e produtores de lucro para o país, incluindo verbas para a educação, estão sendo vítimas daqueles que não estamos conseguindo educar. Estamos nos referindo ao princípio básico do processo educativo: relações humanas, respeito ao próximo e as regras sociais.
Acredito que esses jovens infratores, não tenham recebido nenhuma informação sobre o sentido da vida ou se receberam, não foi assimilado. O que teria acontecido com eles, para desenvolverem problemas comportamentais, tão sérios?
Como foi o nascimento desses jovens? Como passaram seus primeiros anos? Seus pais, quem são? Suas casas, lares, irmãos e vizinhos como estavam organizados? Que informações eles receberam sobre amor? Será que frequentaram alguma escola? Quem os alfabetizou? Nas aulas, como se comportavam?
Todas essas perguntas poderiam ser levadas em conta para um estudo aprofundado sobre o comportamento desses brasileirinhos. Sabemos que em muitos  países esse fenômeno acontece. Quantas vezes, jovens atiradores invadem escolas e cometem carnificinas. A diferença entre as outras nações e o Brasil está na frequência dos acontecimentos. Na forma que as ações acontecem e na quantidade de delitos, envolvendo jovens.
Deve existir algo muito sério, que precisa ser desvendado. É preciso mergulhar profundamente num estudo sociológico para tentarmos encontrar ações imediatas para deter essa trágica onda que destrói vidas, incluindo a dos próprios meninos e meninas, que antes de chegaram a ser adultos, já estão socialmente mortos.
Edison Borba

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