terça-feira, 25 de junho de 2013

PALAVRAS PERIGOSAS

       No momento em que o Brasil vive dias complexos, em que a população busca caminhos para questionar os caminhos democráticos do país, alguns jornalistas estão confusos quanto ao uso das palavras.
Chamar delinquentes e assaltantes de manifestantes é um erro imperdoável. Caracterizar “arrastão” e movimentos de bandidos com passeata é outro erro que não podemos deixar passar em branco.
Atenção jornalistas que atuam para rádios, jornais, revistas e emissoras de televisão, cuidado com “palavras perigosas”. Vocês são profissionais da notícia e não podem falar por falar. Quando estão nas ruas cobrindo um movimento político ou policial, precisam ter discernimento ao classificar os participantes.
Hoje, dia 25 de junho, bandidos fizeram um arrastão numa comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, infelizmente os profissionais da imprensa usaram o termo, “participantes” para os bandidos e “movimento” para o arrastão.
Bandidos armados violentando pessoas, assaltando, matando  não são manifestantes são criminosos. É muito preocupante ver e ouvir a nossa imprensa, o nosso jornalismo, usando palavras perigosas, que confundem a população e interferem no movimento democrático que pacificamente envolve o nosso país.
Por favor, diretores de mídia, conversem com suas equipes de jornalismo seriamente, façam reuniões informando as diferenças existentes entre uma situação e outra. Jornalista tem ser bem informado.  A população precisa receber informações corretas para que possa saber o que acontece no país e formar opiniões.
Estamos preocupados!
Nossa imprensa não pode usar palavras perigosas, que poderão causar grandes males a toda população.
Por favor, é preciso pensar antes de falar!

Edison Borba

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