No momento em que o Brasil vive dias
complexos, em que a população busca caminhos para questionar os caminhos
democráticos do país, alguns jornalistas estão confusos quanto ao uso das
palavras.
Chamar delinquentes e assaltantes de
manifestantes é um erro imperdoável. Caracterizar “arrastão” e movimentos de
bandidos com passeata é outro erro que não podemos deixar passar em branco.
Atenção jornalistas que atuam para
rádios, jornais, revistas e emissoras de televisão, cuidado com “palavras
perigosas”. Vocês são profissionais da notícia e não podem falar por falar. Quando
estão nas ruas cobrindo um movimento político ou policial, precisam ter
discernimento ao classificar os participantes.
Hoje, dia 25 de junho, bandidos
fizeram um arrastão numa comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, infelizmente
os profissionais da imprensa usaram o termo, “participantes” para os bandidos e
“movimento” para o arrastão.
Bandidos armados violentando pessoas,
assaltando, matando não são
manifestantes são criminosos. É muito preocupante ver e ouvir a nossa imprensa,
o nosso jornalismo, usando palavras perigosas, que confundem a população e
interferem no movimento democrático que pacificamente envolve o nosso país.
Por favor, diretores de mídia,
conversem com suas equipes de jornalismo seriamente, façam reuniões informando
as diferenças existentes entre uma situação e outra. Jornalista tem ser bem
informado. A população precisa receber informações
corretas para que possa saber o que acontece no país e formar opiniões.
Estamos preocupados!
Nossa imprensa não pode usar palavras
perigosas, que poderão causar grandes males a toda população.
Por favor, é preciso pensar antes de
falar!
Edison Borba
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