quinta-feira, 6 de junho de 2013

S.O.S. AMAZÔNIA.

          As chuvas de verão que ocorrem na Amazônia, nessa época do ano, trás literalmente à tona um grande problema. Toneladas de lixo chegam à superfície dos igarapés denunciando às péssimas condições ecológicas em que se encontram muitos rios daquela bacia.
Um dos maiores mananciais de água do mundo está gradativamente perdendo o seu poder. Quem viu as imagens mostradas pelos noticiários deve  ter ficado horrorizado com as cenas em que grandes quantidades de lixo aparecem boiando no que antes eram as águas limpas e doces dos rios amazônicos.
Inacreditavelmente estamos acompanhando a destruição dos rios que formam à bacia do amazonas. É provável que ainda existam pessoas que acreditem que aquele manancial é inesgotável.
Houve uma época em que isso é uma crença que dominava o imaginário brasileiro. No cancioneiro popular encontramos dezenas de músicas enaltecendo as belezas do Brasil. Música e letra falando de um país onde as sementes germinavam, só de tocar no solo, as águas cristalinas jorravam das nascentes, alimentando grande variedade de rios. Cantava-se a beleza das terras, mares e céu. Tudo aqui reluzia como ouro. Mas o tempo tem nos mostrado que a natureza está morrendo aos poucos. Rios que não nascem mais peixes, florestas que emudecem sem o cantar dos pássaros, árvores que tombam para abastecer madeireiras, garimpo incontrolável devastando enormes áreas, queimadas sem controle, exploração de solos até o total esgotamento da terra, tráfico de animais e plantas através da pirataria internacional, exploração imobiliária e muitas outras ações danosas sobre o meio ambiente.
Infelizmente à cheia dos rios da Amazônia, denuncia às péssimas condições daquela região. Populações ribeirinhas, cujas condições de pobreza,  de saneamento básico e de moradias adequadas, faz com que a poluição aumente a cada dia. Os rios estão gradativamente servindo de lixão e contribuindo cada vez mais para a degradação de todo aquele ambiente.
Ou desligamos à televisão e fechamos os olhos para a poluição dos rios brasileiros, principalmente da Amazônia, ou socorremos o que é possível salvar. Caso contrário, o maior manancial de água do mundo não viverá para matar a sede das futuras gerações.
Edison Borba

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