terça-feira, 11 de junho de 2013

MARTELO DE MÃE

            Quantos de nós, já não reclamamos das nossas mães, que ficam martelando na nossa cabeça, avisos, que a princípio não valorizamos, mas que anos mais tarde sabemos que elas tinham razão.
Observações do tipo: ” vai chover, leve o guarda-chuva”; “cuidado com esse amigo que você arrumou”; “não passe por aquela rua, é perigoso” esses e outros avisos batem nas nossas cabeças como marteladas.
Porém, são ditos que nos protegem. Sinto saudades de minha querida mãe e dos seus avisos. Quantas vezes,  voltei para casa molhado, porque não atendi à sua observação meteorológica.
A vida segue e nos tornamos pais e mães e repetimos para nossos filhos às mesmas coisas. Avisamos, martelamos, somos considerados “chatos”, mas damos continuidade ao ciclo familiar. Muitos desses avisos são,  responsáveis pela nossa saúde, equilíbrio profissional e até mesmo a nossa existência. Avisos de mãe devem ser levados a sério!
Hoje, os noticiários, alardearam uma situação no mínimo inusitada. Tratava-se de marteladas de mãe. Não essas ditas acima, mas outra feita com o próprio martelo, aquele instrumento usado para pregar tábuas e outros serviços. Uma mulher foi presa, portando esse material, quando levava sua filhinha de cinco anos, para um lugar deserto, possivelmente para matá-la usando o martelo.
Suas alegações, conforme informaram alguns vizinhos e policiais, ela alegava que a menina era um estorvo em sua vida. Esse tipo de fato é tão complexo, que só nos resta rezar pelas nossas mães, que nos deram marteladas de amor e nos cuidaram, muitas vezes além das suas possibilidades.
Não é possível acreditarmos em situação tão horripilante. Mais do que um filme de terror. É a vida mostrando suas diversas faces.
Vamos continuar repetindo o que o profeta das ruas nos deixou: “gentileza gera gentileza” ou o que o maior entre os maiores deixou como ensinamento: “ame a teu próximo, sempre”.
Edison Borba

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