sábado, 8 de junho de 2013

TOMANDO PROVIDÊNCIAS

           “É melhor prevenir do que remediar”, esse ditado é um dos mais certos que conheço. Quando prevenimos, estamos evitando que males possam acontecer. Prevenir também pode ser visto como tomar providências.
É preciso cuidar da saúde para não adoecermos, porém se o pior acontecer deve-se  tomar providências para que haja um tratamento correto. E assim vamos observando a importância dessa atitude. Quando acontecem temporais no nosso estado, é  nítido que não foram tomadas providências antecipadas para que os desabamentos e enchentes não acontecessem, porém depois que tudo já está inundado, é hora de serem tomadas providências para ajudar as famílias desabrigadas.
Providências, tomar atitudes antecipadas, prevenir para não ter que remediar é sabedoria popular, e como dizia minha avó “quem não se cuida, pode se tornar coitado”.
Assim aconteceu nas imediações do morro da Providência. A morte de um traficante provocou no seu bando, revolta e vontade de revidar. A maneira de avisar que eles ainda estão em ação foi dar ordem para o comércio, às lojas, fecharem suas portas, isto é, não funcionar. Imediatamente, todos os cidadãos de bem, os comerciantes obedeceram. Até os templos religiosos, acharam mais previdente, orar, mas não vacilar, e também cerraram suas portas.
Mais uma vez um ditado popular  nos faz entender  a situação: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Imediatamente todos os moradores da comunidade da Providência, tomaram providência, fechando suas lojas e saindo das ruas. Como sempre ”é melhor prevenir do que remediar”, e para não terem que tomar outras providências, o melhor foi seguir às ordens.
Apesar dos policiais da UPP, que existe no local se colocarem à disposição dos moradores, apesar do reforço no policiamento, apesar das garantias que o estado manteve, a melhor providência foi não vacilar.
E assim, os moradores da comunidade da Providência, tomaram a sensata providência de seguirem as ordens e se manterem calados, pois em “boca fechada não entra mosquito e nem bala, de revolver”.
Edison Borba

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