sexta-feira, 21 de junho de 2013

IMPRENSA AMEAÇADA

           Quando falamos de imprensa, estamos nos referindo aos profissionais da informação: jornalistas, cinegrafistas, iluminadores e todos que saem às ruas para prestar informações que serão divulgadas nas rádios, jornais, televisões e revistas.
Durante a guerra, os jornalistas são respeitados através de um código de honra. Esses profissionais, devem se ligar nos fatos que se transformarão em notícias e são protegidos em nome da divulgação de fatos.
Portanto, quando os trabalhadores dessa área são atingidos, sentimos que a nossa liberdade está ameaçada. Jornalista atingida no rosto, cinegrafista perde a visão, veículos de duas emissoras incendiados e os pertences dos profissionais roubados, isso não pode continuar a acontecer.
Não podemos aceitar e nem concordar com essas atitudes. Não importa se a emissora é A ou B, quem está sendo atingido é o brasileiro trabalhador, é a nossa voz que está sendo calada.
Se hoje, a história pode avaliar os danos das guerras e revoluções, devemos aos jornalistas que arriscando suas vidas, fotografam e anotam os fatos para que os historiadores analisem os acontecimentos.
Não podemos aceitar que a nossa imprensa seja atingida. Minhas preferências por essa ou aquela emissora nada tem a ver com a violência cometida contra esses profissionais.
Durante os anos de ditadura no Brasil, foram os jornalistas que trouxeram à tona os torturadores, mostrando fotos e situações tão terríveis para a nossa pátria.
Precisamos ficar alertas. Quando a imprensa começa a ser atingida e seus profissionais afastados das ruas, corremos sérios perigos.
Não podemos esquecer alguns profissionais que foram atingidos pelos traficantes. Temos em Tim Lopes, um exemplo de como a imprensa pode incomodar ao denunciar.
Calar a imprensa é calar o povo!
Democracia se faz também através de uma imprensa livre!
Edison Borba

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