sexta-feira, 1 de julho de 2011

BULLYING

– UM GRAVE PROBLEMA SOCIAL.
Bullying um fenômeno bastante instigador. Há dias os meios de comunicação noticiam os diversos casos de bullying, que estão acontecendo na nossa cidade, estado, país e no mundo. Situações constrangedoras  envolvendo crianças, jovens e adultos. Uma  epidemia! Há várias preocupações sobre esse fenômeno: as jurídicas, as psicológicas, as criminais, as sociais entre tantas. Infelizmente, as Unidades de Ensino tem sido os ambientes onde o bullying, é mais observado. Por esse motivo, todos os que labutam nessa área precisam analisar, discutir e obter informações exaustivas sobre esse fenômeno. Acreditamos que é preciso haver uma ação conjunta da sociedade, no sentido de estudar profundamente para entender e buscar formas de ação educativa para cuidar não só das vítimas, mas também dos “algozes”. Ambos precisam de ajuda. Nossa sociedade vive um momento onde as ações inovadoras e empreendedoras, são cada vez mais colocadas como sendo o caminho para melhorarmos as condições de vida da Terra. Porém, o que acontecerá com as crianças e jovens que experimentam situações de bullying, quando se tornarem adultas? Como obtermos bons cidadãos e profissionais competentes  se em  suas vidas houverem cicatrizes deixadas por praticarem ou sofrerem ações agressivas, ou seja, o bullying? No pensamento de Ramsey Clark, advogado americano; podemos traduzir os malefícios desses atos:

“Um direito não é o que alguém dá a você, é o que ninguém pode lhe tirar”.
Quando alguém é submetido a uma ação violenta, como o bullying, tira-se dessa pessoa aquilo que lhe é mais sagrado - a liberdade.
Através de alguns depoimentos, podemos perceber o quanto esse fenômeno prejudica à sociedade como um todo. Não se trata de um fato isolado e que acontece num determinado local e época. As marcas são eternas.Os prejuízos sociais são aterrorizantes.
Anônimo 1: “fui vítima de bullying praticamente em toda minha vida escolar. Foram anos terríveis, eram xingamentos dos colegas, e até por parte de alguns professores, que faziam vista grossa para o caso.  Até hoje, passados quase 27 anos, guardo isso dentro de mim”.
Anônimo 2: “em relação aos colegas,eram xingamentos e rejeições. Tinha dificuldade de aprendizado, tirava muita nota baixa e todo ano ficava em recuperação. Fui reprovada duas vezes. Ninguém queria fazer trabalho comigo. Hoje sou adulta, tenho 31anos, mas as cicatrizes são visíveis. É difícil lidar com isso.
Anônimo 3: “também fui vítima durante todo o ensino fundamental. No ensino médio apresentava uma timidez excessiva, acredito foi seqüela do que aconteceu no fundamental. As marcas ficam e são difíceis de sair. Hoje tenho 33 anos,  não tenho amigos de infância ou colégio. Não desejo que nenhuma criança sofra as humilhações e perseguições que sofri. Da escola só tenho recordações ruins.

Até aqui, focamos a situação de quem sofre a ação de bullying. Imaginemos agora, como estarão os aplicadores, os agentes ativos da agressão. Quem são esses cidadãos? Como estarão agindo? Se a vítima guarda cicatrizes, o algoz continua agindo na sociedade, encoberto por um título ou um cargo que lhe confere poder. Os problemas do bullying são maiores do que ainda podemos perceber. O tempo revelará os seus malefícios, portanto temos que agir agora, impedindo que esse fenômeno continue a existir. Educação é a grande saída!
Edison Borba.

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