sábado, 23 de julho de 2011

PARA AMY WINEHOUSE

Uma mulher. Uma  menina. Uma criança.

Mulher no palco. Menina assustada. Criança perdida.

Patinho feio. Pássaro canoro.

Guitarras e sons. Bebidas e drogas.

Músicas e shows. Escândalos e tristeza.

 Sensibilidade. Fragilidade. Talento.

Alegria  forçada. Droga malhada. Saúde abalada.

 Sob as luzes brilha e inebria.

Reflete magia.

Em seu corpo tatuado, mensagens e segredos.

Na barriga uma âncora.  Olá marinheiros!

Braço esquerdo, ferradura. Crença na sorte.

Evita a morte. Promove o sucesso.

Menina do papai pede socorro.

Precisa de ajuda, de colo, de apoio.

Forçada a cantar, ao mundo brindava

Sua rouca  voz,  melodiosa e jazística.

Embalava amores com o seu sofrimento.

Braço direito um pássaro, uma frase, um destino

“Nunca amarres minhas asas”

Voe querida Amy,

Para além do infinito,

Mostre seu brilho no céu

Seja feliz!  És um anjo!

Edison Borba – Professor / Coordenador Pedagógico do PINCE

2 comentários:

  1. Muito bom. Também fiz a minha parte só que em Crônica, segue lá :ilusoesreconditas.blogspot.com

    É, resolvi lançar-me blogueiro de textos e não mais apenas didático

    Um abraço do Chicão

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  2. Realmente muito bom e digno, ela deixará saudade ! :(

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