sábado, 16 de julho de 2011

UM JEITO DE SER

Meu nome é Darcy, isso mesmo, Darcy com ypsilon. Não tenho complexos, ao contrário sinto-me feliz. Diferente de muitas pessoas, sinto orgulho daquilo que sou. Tenho grande capacidade de amar. Não tenho dúvidas sobre meus sonhos. Vou à luta em busca da realização de tudo o que imagino para minha vida. Procuro me guiar por exemplos positivos. Elegi como meus mestres, personalidades como Teresa de Calcutá e Ghandi. Não sei o que é pobreza e procuro não pensar nesse tipo de problema. Sempre pago meus impostos, cumpro com a minha parte; o governo que faça a dele – este é o raciocínio que sempre uso. Adoro freqüentar o mundo colorido dos shoppings, local onde as coisas ruins não entram. Em toda aminha vida estou sempre procurando me afastar do que não me propicie alegria e felicidade. Evito assistir os dramáticos programas de televisão  e não leio as notícias trágicas publicadas em jornais e revistas. Uma vez, quando voltava do aeroporto, vi com meus próprios olhos, e não acreditei que alguém pudesse viver naqueles barracos imundos e no meio do lixo. Fechei os olhos e me imaginei nas praias da Flórida. Já pensei em casamento. Casar por amor. Mas, quando penso nas divisões que terei que fazer, desisto rapidamente dessa idéia. Tenho tido boas e rápidas experiências afetivas. Às vezes penso em solidariedade, mas aprendi que tudo não passa de uma relação horizontal entre as pessoas. Num país como o nosso, ser solidário é ter a possibilidade, de melhorar, as custas dos problemas alheios. Estou sempre procurando ampliar meus horizontes e possibilidades, adequando minha vida aos sistemas que estão no poder. Não se trata de acomodação, muito pelo contrário, preciso estar sempre alerta para não ficar do lado errado da sociedade. Diariamente analiso as possibilidades. Meço os riscos para não tomar decisões que possam me prejudicar. Agindo assim, fujo das crises e mantenho uma organização pessoal e social que me permite assimilar apenas o que for do meu interesse. Nos momentos difíceis, procuro me isolar. Diálogo não faz pare da minha tática de sobrevivência. Não me exponho. Meus pensamentos são preciosos e divulgá-los seria correr risco desnecessário. Todavia, observo o mundo que me cerca, para poder angariar recursos e desenvolver valores que me permitam superar o que for inevitável. Sinto pena ao pensar no tempo que as pessoas perdem questionando e discutindo problemas que não sejam os seus. Considero-me uma pessoa sensível. Não, suporto contrariedades. Para mim, tudo é relativo. Insisto no bom senso e na prudência para não escorregar nas armadilhas sociais. Meu perfil se resume em ser uma pessoa simples. Meu nome é  Darcy, com ypsilon!


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