sexta-feira, 13 de abril de 2012

COLÉGIO BRASIL (a conta dos uniformes)

A Diretoria do Colégio Brasil, ao voltar de mais uma viagem ao estrangeiro, deverá convocar uma reunião de gabinete para analisar uma situação, que se não fosse verdadeira, seria cômica. Trata-se do "auxílio-paletó".
Os “companheiros” auxiliares da Diretoria Geral. do C.B. além dos polpudos salários e de todas as mordomias a que se dão o direito de usufruir precisa de ajuda para comprar os seus “uniformes”: os ternos, as gravatas, os sapatos e demais adereços que usam à custas do dinheiro do povo. Anualmente são gastos milhões de reais para manter a boa aparência do “pessoal do gabinete”.
Enquanto isso milhares de estudantes que dependem do C.B. para estudar, comparecem às suas escolas de pés descalços ou usando chinelinhos de sola gasta pelo tempo. Uma vergonha! Brasileiros e brasileiras, idosos, adultos, jovens e crianças pagam por suas roupas e calçados. Vestem-se com seu próprio salário, mas na sede do Colégio Brasil, a situação é bem diferente. E para tornar mais irônica à situação, os estados mais carentes são os que mais gastam para manter a “beleza” dos seus dignos representantes.
Até quando a nova Diretoria do Colégio Brasil vai manter essa “loucura”? Até quando vamos ter  que conviver com esse tipo de situação? Até quando o pobre eleitor que não pode comprar o uniforme escolar de seus filhos irá engolir tamanha “safadeza”? Passamos anos discutindo que nosso C.B. precisava de uma Diretoria democrática e séria. Acreditamos nesse sonho e ainda continuamos a acreditar. Porém, ainda existem alguns vícios dentro do palácio, que parece pouco, mas quando contabilizado nos apresenta uma conta difícil de ser engolida e digerida. Um país se faz com caráter e com seriedade.
Acreditamos que a nova Diretoria tem lutado para mudar, mas ainda não conseguiu sanar a sede de poder que ronda os seus auxiliares. Precisamos que o C.B. faça grandes negócios com outros países. Precisamos ampliar nossas fronteiras. Mas, precisamos e urgente de ética. Pagar a conta de deputados e senadores e demais funcionários que rondam o poder é brincar com a população.
Se querem ter boas roupas, comprem com o dinheiro de seus POLPUDOS salários. Chegar de fingir que tudo está bem e que a população está ficando mais gorda porque está comendo mais. Chega disso! Que haja coragem dos novos dirigentes para fazer um saneamento básico dentro de nossa casa, o C.B. Ou então, passados os primeiros momentos de encantamento, veremos que tudo continua como nos velhos tempos. Nada mudou os antigos vícios continuam a existir entre os atuais companheiros, que antes usavam camiseta e suavam pela luta, mas que agora não dispensam um bom e caro terno e para a ala feminina, um elegante vestido.
Até quando?

Edison Borba

Parte inferior do form
 

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