sábado, 28 de abril de 2012

O DIA QUE A SOGRA CHOROU.

Na família da minha mulher, vejam que situação, todo mundo em suas casas, tem um animal de estimação. Mas, a minha sogra resolveu ter uma vaca. Ninguém agüenta mais a vaca da minha sogra. Esse animal parrudo foi colocado dentro de casa, ocupando grande espaço e assustando as criancinhas. Ninguém agüenta mais a vaca da minha sogra. Pra completar o quadro dessa família infernal, tem o burro do meu sogro e o veado do cunhado. Uma família esquisita, que completando o quadro a cadela da cunhada, que late como condenada. Com minha sogra eu não quero graça, deixe ela com a vaca. Dela eu tenho muito respeito. Fuma charuto e bebe cachaça, tem bigode e adora confusão. Um dia zangou comigo quebrou o meu violão e ainda teve coragem de queimar o meu colchão. Quando dorme ronca alto, parecendo trovoada. Mulher danada e esquisita, além de ter uma vaca é braba como uma onça. É uma grande jararaca! Estou pensando em fazer um bingo, mas com uma pedra somente. O prêmio será minha sogra e de brinde o cunhado. Quem quiser leva na hora, eu ainda pago carreto e se quiser leva a vaca e o burro do meu sogro. Só tem uma imposição: quem ganhar tem que levar! Dicró - Carlos Roberto de Oliveira - alegre sambista. Prefeito do piscinão de Ramos. Alegria do povão. O favorito das sogras do Brasil. Partiu para o andar de cima e foi se juntar a todos os outros que nos alegraram. Num mundo tão cheio de tristezas, temos que reverenciar a todos aqueles que nos ajudam a sorrir. Um segundo de alegria. Uma centelha de amor e felicidade, que valem por uma eternidade. Obrigado DICRÓ! Suas letras bem humoradas vão continuar embalando nossas vidas. As sogras agradecem. Você foi o genro mais querido do mundo! Grande abraço! Edison Borba

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