sábado, 15 de dezembro de 2012

A LÁGRIMA DO PRESIDENTE

        A furtiva lágrima que teimou em deslizar pelo rosto do Senhor Presidente, transformou-se num oceano, ao se juntar com  as outras lágrimas que brotaram dos olhos de todos os homens e mulheres de bem  do planeta terra.
         O homem responsável por uma grande nação, um Senhor respeitado e poderoso, chefe de um importante país, mostrou-se  humano,  sensível, ao expressar a dor de pai.
         Impossível não ficar chocado, assustado, emocionado, estarrecido diante do massacre de qualquer ser vivo, principalmente de crianças.
         Não existe explicação para o acontecido. Lamentavelmente, outros países, incluindo o Brasil, já vivenciaram  tragédia semelhante.
         Às vésperas de um novo ano, em pleno século vinte e um, cercados por incríveis aparelhos tecnológicos e por descobertas científicas importantíssimas, ficamos estarrecidos com o comportamento da nossa espécie.
         Diante de tão brutal acontecimento, precisamos refletir sobre algumas questões:
         Será que a selvageria do homem das cavernas ainda está presente no genoma humano?
         Que mecanismos acionam esses fatores, determinando atitudes bestiais?
         Apesar de tanto progresso, como estamos educando nossas crianças?
         Essas muitas outras questões precisam ser pensadas e analisadas para que não tenhamos que chorar por vidas perdidas.
         A lágrima do Senhor Presidente, deve servir de alerta para o mundo.
         Guerras, terrorismo, massacres, vandalismo, preconceitos e tantas outras atitudes que assolam o nosso planeta, estão se tornando cada vez mais frequentes. É hora de procurarmos soluções pacíficas para o nosso mundo.
         Talvez, se todos os presidentes de todas as nações  aprendessem a chorar, suas lágrimas provocassem uma grande onda capaz de gerar a paz em todos os nossos corações.
Edison Borba
 

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