quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AMOR. AH! O AMOR!

Desde os mais remotos tempos, homens e mulheres se apaixonam, formando casais que imortalizaram o amor.
Amores complicados, impossíveis, previsíveis, complexos e inusitados são apenas algumas formas de manifestação dessa reação humana.
Declarações e juras amorosas são famosas, entre famosos ou não famosos. Pensando bem, muitos famosos ficaram famosos, em função das juras de manterem a relação, pela eternidade. E mais famosos ficaram pela pouca durabilidade dessa tal eternidade.
Atualmente muitos buscam a fama, através de seus romances, banalizando as juras de amor, tão sérias e significativas como as que aconteceram entre Armando Duval e Margarida Gauthier, em a Dama das Camélias.
A beira da morte, a linda Margarida, ainda consegue forças para dizer: “Eu estou morrendo, mas estou feliz também e minha felicidade esconde minha morte”.
Esse tipo de amor  está cada vez mais  fora de moda. Vivemos no século dos amores efêmeros, rápidos e fáceis de deletar. Porém, no inconsciente humano ainda existe resquícios dessa vontade do amor eterno, pelo menos eterno enquanto dure.
Os amores e desamores, sejam eles entre cabeças coroadas ou simplesmente entre pobres mortais, ainda vendem jornais e revistas  sendo motivo para muitas obras literárias se tornarem campeãs de venda no mundo das editoras.
Romeu e Julieta são exemplos de amor ingênuo, quase infantil.  Proibidos pelas famílias, transformaram em tragédia o que poderia ter sido um final feliz.
Bonnie e Clyde  bons representantes de amor explosivo. Juntos assaltaram  bancos, transformando a relação numa bomba altamente perigosa.
Red Butlher e Scarlet O’Hara brincaram de amar numa gangorra afetiva, num vai e vem às vezes cômico, principalmente quando a Scarlet adiava para mais tarde suas decisões amorosas. Pobre do Senhor Butlher, que aturou com paciência o fantasma de Ashley Wilkes, durante toda a história que o vento não levou.
Sansão e Dalila representam a traição e o arrependimento. Um bom exemplo de que o amor é cego, em todos os sentidos.
E assim, entre tapas e beijos, traições e ciúmes, flores e chocolates amores se revelam, se constroem e se destroem.
Otelos,  Cleópatras e Helenas e outros personagens povoam diariamente nossas mentes sempre ávidas por um romance, proibido ou não.
Entre tantos casais apaixonados não podemos esquecer o amor que envolve Dona Florinda e o Professor Girafales. Ela sempre lhe oferecendo café e ele retribuindo com flores. Um casal encantador, que atravessou o tempo sobrevivendo até os dias de hoje nas historinhas do  Chaves. Os rolinhos no cabelo da heroína, a fazem encantadora aos olhos de seu amado, que de chapéu, charuto e elegantemente vestido num terno cinza, faz a corte a sua amada.
Um singelo caso de amor que se estica por décadas no pátio da vila onde também acontece um quase romance entre o Senhor Madruga e a sua eterna admiradora Dona Clotilde, a bruxa, do setenta e dois.
O amor é sempre lindo, e todas as suas formas valem a pena, como admite o poeta. Se a humanidade realmente soubesse conjugar esse  verbo, a vida seria mais fácil e mais bonita.
Vida longa aos amantes e aos amores!
 
Edison Borba

 

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